No AM, lei de cota racial e social divide opiniões entre diretores e alunos

Lei foi aprovada por comissão do Senado no dia 6 de junho deste ano. Para particulares, cota evidencia péssima qualidade do ensino público.

A ação do Senado em aprovar 50% das vagas das universidades federais para estudantes que cursaram o ensino médio em instituições públicas causou polêmica entre estudantes e diretores das escolas particulares de todo o país. No Amazonas, a medida preocupa integrantes do setor, como o diretor do colégio La Salle, Alzimar D’agustine. “O próprio governo está reconhecendo a péssima qualidade da educação pública básica”, disse.

Apesar de concordar que haverá aumento na competitividade, o diretor afirmou que o papel das instituições particulares em oferecer uma educação de qualidade à população vai ser mantido e que a medida deverá prejudicar famílias que investiram na formação de seus filhos. “A família escolhe uma escola particular não só pensando na entrada do aluno em uma universidade. Os fatores de atendimento qualificado e o investimento na formação do filho são relevantes. O vestibular é importante, mas o que fica é a formação”, relatou.

42,3% das universidades federais do país têm cotas para negros e índios  STF decide, por unanimidade, pela constitucionalidade das cotas raciais  No STF, grupo pede continuidade das cotas em universidades  Comissão aprova cota social e racial para 50% das vagas nas federais  Universitários de Fortaleza fazem manifestação contra a lei de cotas  No momento de prestar o vestibular, os estudantes provenientes de instituições particulares trazem, principalmente, o conhecimento obtido durante o Ensino Médio. Para a aluna Beatriz Rocha, de 15 anos, a origem escolar faz diferença no momento de ingressar na faculdade escolhida. Estudando no Centro Metropolitano de Manaus (Cemetro), a jovem reconhece a necessidade de auxiliar quem precisa, mas também afirma que se sente prejudicada.

“É ruim. Por um lado serei prejudicada sim, porque são menos vagas, mas entendo que é necessário dar espaço para a escola pública. Quem faz a escola é o aluno porque, às vezes, tem estudantes que são merecedores e outros que não dão valor, assim como existe nas particulares”, explicou ao mencionar que a turma de 1º ano do Ensino Médio, em que estuda, conversou sobre a cota aprovada.

A estudante Raíssa Maria Barbosa, do Instituto Denizard Rivail, concordou com Beatriz. “Sou contra. O que diferencia os alunos não é o lugar onde ele estuda, mas o esforço dele. Em vez de criar cotas, deveriam investir nas escolas públicas para melhorar os índices de aprendizado. Não adianta cotas quando o nosso país prega a igualdade”, disse.

Já Heloísa Santos, de 14 anos, não acredita que as cotas vão atrapalhar o desempenho dos estudantes de escolas particulares nos processos seletivos das universidades federais, mesmo após a recente aprovação do Senado. “Não vai atrapalhar muito. Todo mundo estuda e merece espaço. Não vamos ser prejudicados porque é necessário ajudar quem precisa”, relatou.

Estudantes de escolas particulares de Brasília também protestaram contra a destinação de vagas nas universidades federais para alunos de escolas públicas (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)De acordo com Alzimar D’agustine, o processo de aprendizagem brasileiro fica ainda mais prejudicado com a inserção das cotas nas universidades federais. Na opinião do diretor, o novo sistema desrespeita a igualdade de acesso à educação de qualidade prevista pela Constituição. “Se houvesse qualidade nos conteúdos ministrados nas escolas públicas, não seria necessário abrir cotas na educação superior. As pessoas estariam preparadas para entrar na universidade. É clara a incompetência na educação”, afirmou ao mencionar que as coordenações das universidades também se manifestaram contra as cotas.

“A própria universidade federal está criticando essa lei. É um desrespeito ao principio da autonomia universitária. A universidade não tem mais autonomia para gerir seu próprio ensino. O governo está interferindo demasiadamente nas instituições superiores e os reitores criticam”, ressaltou D’agustine ao dar uma alternativa: “É necessário ampliar as vagas das escolas públicas sem reduzir as das particulares”.

No CE, encontro ocorreu em frente à Praça de Imprensa, no Bairro Dionísio Torres (Foto: Gioras Xerez/G1)O aumento da competitividade também é apontado pela diretora do Laviniense Ensino Integrado, Josélia Trajano. Ela diz que as cotas envergonham a população que contribui para receber educação pública de qualidade e representa um retrocesso nas políticas públicas educacionais.

Ainda segundo a diretora, a escola conta com um ensino diferenciado e exporta estudantes para cursar graduação em universidades estrangeiras. “É claro que as cotas impactam na questão da competitividade, principalmente, porque são menos vagas. Porém, temos confiança em nosso ensino e currículo que mostra o potencial da instituição”, completou confiante.

 

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