Novo governo, velhas demandas

Andifes apresenta pauta de reivindicações ao Ministério da Educação com velhas demandas

RIO – Apesar do processo de expansão iniciado em 2007, com o decreto que estabeleceu o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a pauta de reivindicações das instituições federais de ensino superior (Ifes) continua muito parecida. O dinheiro extra vindo para expansão e o crescimento no número de concursos para professor não acabaram com a necessidade de mais verba e mais pessoal.

É o que mostra o ofício enviado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Ifes (Andifes) enviado ao ministro da educação Fernando Haddad. No documento, a organização reconhece os avanços obtidos durante o governo Lula, especialmente no segundo mandato, mas falam da necessidade de adequar verbas e a política de contratação de professores e técnicos-administrativos à nova situação das universidades pós-expansão.

Outro ponto sensível aos reitores é a situação dos hospitais universitários. A falta de uma política clara de financiamento, contratação de pessoal e criação de instrumentos de gestão consiste em uma das suas principais demandas.

Também constam na pauta de reivindicações a revisão dos próprios planos de expansão, com a previsão inclusive de um REUNI 2; o estabelecimento de uma política mais efetiva de assistência estudantil para atender o novo perfil de aluno que ingressou na universidade; a criação de gratificações para professores que ocupam cargos de direção nas Ifes; e a institucionalização do ensino à distância, com a disponibilização de mais recursos.