A UFABC continua avançando na internacionalização. Considerada referência nesse quesito, a Universidade oferece desde o segundo quadrimestre de 2015 aulas de graduação em inglês. Na ocasião, as aulas de duas disciplinas foram ministradas no idioma (Bases Experimentais das Ciências Naturais e Ergonomia). No terceiro quadrimestre, a oferta de disciplinas em inglês subiu para três (Natureza da Informação, Fenômenos Mecânicos e Projeto Dirigido).

Responsável por ministrar a primeira aula em língua estrangeira para estudantes da graduação, o professor Jeroen Schoenmaker afirmou que a iniciativa “representa um significativo avanço” na internacionalização da Universidade. Para ele, “isso [a internacionalização] viabiliza o ingresso de estudantes estrangeiros em nossa universidade e prepara melhor nossos alunos para um mundo globalizado”.fotoaulaemingles27.10

Mais do que praticar o inglês, Schoenmaker, que deu aulas para turmas em que não havia estrangeiros matriculados, afirma que “os alunos optaram por um processo de aprendizado diferenciado, saindo da zona de conforto”. “Isso é uma qualidade muito valorizada em um egresso da universidade”.

Estudar em outro idioma também amplia as atuais possibilidades acadêmicas, com, por exemplo, o uso de uma vasta bibliografia. “O volume e a diversidade de material disponível em inglês é bem maior e grande parte da comunicação científica é feita em inglês”, disse o aluno Ivan Vencato. “Um benefício de utilizar material em inglês é o contato com notações e termos como são utilizados nos veículos de informação ao redor do mundo”, explicou.

Além de ser uma das opções para alunos da UFABC interessados em frequentar as aulas anglófonas, a iniciativa busca atrair estudantes de outros países também. “Atualmente, a vinda de alunos estrangeiros para universidades brasileiras é limitada pelo fato de a maioria delas não oferecer aulas em inglês. Nesse sentido, a UFABC sai na frente de outras instituições nacionais, ao possibilitar a oferta de disciplinas no idioma na graduação com poucas restrições”, disse Carlos Kamienski, chefe da Assessoria de Relações Internacionais.

Ascom – Universidade Federal do ABC