Por que as universidades brasileiras vão tão mal nos rankings internacionais?

USP e Unicamp despencaram no ranking universitário internacional lançado hoje pelo THE (Times Higher Education), o principal da atualidade.

A USP, única do Brasil que figurava entre as 200 melhores do mundo, passou de 158º lugar em 2012 para o grupo de 226º a 250º.

A Unicamp também caiu e passou de 251º a 275º (em 2012) para 301º a 350º (leia mais aqui)

Quem era bom continua bom. Os EUA continuam dominando o ranking. A melhor universidade do mundo, Caltech, é norte-americana. Além disso, 77 das 200 melhores do mundo estão em solo dos EUA.

Reino Unido também vai bem. A Universidade de Oxford ganhou casas e empatou com Harvard, considerada a melhor do mundo por muito tempo, em 2º lugar na lista. Os britânicos têm mais duas universidades no ‘top ten’ (Cambridge e Imperial College).

O Brasil foi o único país que saiu do grupo de países com universidades entre as 200 melhores do mundo. Noruega, Espanha e Turquia entraram para o grupo de elite.

Por que estamos indo tão mal?

Não dá para colocar a culpa na metodologia, que não mudou do ano passado para a atual edição. A base de periódicos científicos analisados continua sendo a Web of Science.

O problema, ao que parece, é a falta de inglês nos corredores acadêmicos.

Como publicamos trabalhos científicos essencialmente em português, quem não fala a nossa língua não consegue nos ler e nem nos citar – algo essencial na atividade científica. E assim, despencamos.

Para piorar o cenário, recentemente foram incluídos na base Web of Science livros e capítulos de livros — que, no caso da produção brasileira, são em português na sua quase totalidade.

Essa inclusão foi destacada pelo cienciometrista Rogério Meneghini, responsável pela coleta de dados do RUF (Ranking Universitário Folha).

“Citações” é justamente um dos indicadores que fez a USP cair (caiu de 30,2% para 29,4%), ao lado de “ensino” e “pesquisa”.

POUCOS ESTRANGEIROS

Não falar inglês prejudicou também outros indicadores, como “internacionalização”. Temos poucas aulas em inglês e, consequentemente, temos poucos alunos e poucos professores estrangeiros — um dos indicadores em avaliações como o THE.

Na Unicamp, a queda do indicador “internacionalização” de 20,9% para 19% foi um dos motivos que levaram a universidade para o fim da fila.

Há quem diga que o problema está no fornecimento de dados pelas universidades brasileiras.

Como não temos uma cultura de avaliação, não passamos dados corretamente aos elaboradores de rankings. Outras universidades fazem isso com profissionalismo. É outra hipótese.

A USP alegou que vai bem em outros rankings, como no também britânico QS, em que ficou em 127º no mundo. E que está investindo em internacionalização.

Qual é a sua opinião?

Sabine  Righetti – Folha de São Paulo

 

 

 

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