Presidente da Andifes apresenta balanço de 2012 e projetos para o próximo ano


1)      Qual o balanço que o senhor faz do ano de 2012?
Para o conjunto das Universidades Federais, 2012 foi um ano de muitas conquistas e avanços. Estamos observando um crescimento significativo dos indicadores que avaliam vários setores e áreas nas universidades, desde infraestrutura até o número e qualificação de docentes e o aumento na oferta de vagas. O conjunto de Universidades passou, em 2012, particularmente, por um processo cada vez mais intenso de internacionalização de suas atividades. Ao mesmo tempo, cada vez mais as Universidades se interiorizam, fazendo com que a oferta de qualidade possa ser garantida para mais municípios. Então o balanço acadêmico, político e institucional de 2012 é muito positivo.

2)      As Universidades Federais enfrentaram este ano quase quatro meses de greve. Quais foram os impactos percebidos, e como a Andifes analisa politicamente esse processo?

A greve trouxe reflexos negativos na sua duração, no seu transcurso. Mas serviu também para que se refletisse mais sobre a situação salarial de professores e técnicos das Universidades, pois havia uma defasagem. Esse problema acabou levando a uma situação mais aguda, que terminou em uma greve longa demais e com impactos mais graves para os estudantes. Nós, servidores e docentes, certamente, não conseguimos o ideal diante da reivindicação, mas o governo sinalizou com uma resposta que estava dentro do seu limite orçamentário. Houve um desgaste e esperamos que as Universidades não necessitem passar novamente por um estado de greve.

3)      Este ano foi intensa a relação da Andifes como o parlamento em virtude da movimentação de alguns projetos de interesse para a educação, como os projetos dos Royalties do Petróleo, Cotas, PNE e Plano de Cargos e Carreiras dos Docentes. Qual a avaliação desta relação com o Congresso?
A Andifes tem uma expressão política marcante e reconhecida, e sempre teve com o parlamento uma relação de cooperação, associação e integração política muito firme. O parlamento atendeu nossas demandas e sempre nos ouviu. Essa relação é fundamental para que as Universidades Federais continue avançando e permitindo desenvolvimento nacional, porque só ele é capaz de garantir a formação de quadros com mais capacidade e qualidade, e, ao mesmo tempo, a própria produção de conhecimento novo. Esse é um papel estratégico das universidades, como propulsoras do avanço científico e tecnológico, e o Congresso Nacional reconhece e apoia esta função.

4)      Uma das mais importantes discussões nos últimos meses é sobre a destinação de 100% dos royalties de petróleo para a área da educação. Como a Andifes tem participado desta causa defendida pelo governo e já articulada para ser aprovada dentro do PNE?
A Andifes está em completo acordo e já se manifestou publicamente sobre isso. Com essa destinação para a educação, ciência, tecnologia e inovação, a Andifes defende que se estabeleça uma estrutura capaz de garantir o futuro esperado para os brasileiros, usando-se essas fontes não em gastos correntes, mas com investimento em pessoas. Com esse recurso finito de exploração vamos garantir às próximas gerações a oportunidade de utilizar essas riquezas na construção de um futuro mais promissor.

5)      Os reitores estiveram reunidos várias vezes com o ministro da educação, Aloizio Mercadante, e sua equipe técnica. Como o senhor vê essa relação com o governo?
É uma relação próxima e institucional. Nós, universidades e governo (Ministério da Educação), temos interesses comuns com relação ao desenvolvimento da educação do país, mesmo com algumas discordâncias próprias do regime democrático. Mas respeitamos essas diferenças e temos no governo um aliado nessa proposta para construir um futuro melhor para o Brasil. Existem muito mais convergências que divergências, por isso temos aliança programática que em tudo para continuar sendo mantida nos próximos anos. Somos uma entidade parceira, porém autônoma.

6)      As universidades entram agora em um período de consolidação e conclusão do REUNI. Quais são as expectativas da Associação?
Temos a expectativa que esse projeto seja renovado e expandido. Mesmo que seja em outra forma, que incorpore os interesses da pós-graduação. Mas queremos repetir nas Universidades aquilo que foi feito no Reuni, planejamento, meios e metas. Assim, poderemos garantir uma continuada aceleração de seus projetos e melhoria institucional.  Para esse novo processo a Andifes já a apresentou o Programa de Expansão, Excelência e Internacionalização das Universidades Federais (PEEXIU).

7)      O orçamento de 2013 para as universidades ficou aquém do esperado. Existe alguma preocupação com essa questão financeira?
Sempre há uma preocupação financeira diante da trajetória de expansão de uma Universidade. O objetivo é que os recursos cresçam na mesma proporção em que a Universidade se expande. Quando a gente vê que esses recursos não acompanham a taxa de expansão, há uma preocupação natural, mas acreditamos que no decorrer do ano sejamos capazes de estabelecer os ajustes necessários para completar o ano sem atropelos no orçamento. Fizemos reivindicações maiores do que o governo foi capaz de atender, mas apostamos que ainda pode ser feito algum ajuste sem que tenhamos dificuldades na execução do orçamento de 2013. A expansão e a qualidade devem ser sustentáveis.

8)      Qual a avaliação que o senhor faz da aplicação da Lei de Cotas no processo seletivo para as universidades? As instituições vão estar preparadas para receber esses alunos?
A lei de cotas é um importante instrumento de correções de desigualdades. Não é o único, mas é importante. A avaliação não é uniforme na medida em que não atinge as universidades na mesma dimensão dos desafios colocados pela lei. Cada universidade terá maior ou menor dificuldade de se adequar a ela e queremos estabelecer as melhores condições para que sejam superados esses desafios. Claro que vamos ter alguns problemas financeiros para garantir que os alunos das cotas sejam atendidos, principalmente atendimento acadêmico. Talvez alguns deles tragam um nível maior de necessidade acadêmica. Espero que o governo e o Congresso Nacional vejam isso e nos dê o apoio demandado.

9)      As Universidades Federais foram bem avaliadas pelo INEP na última análise divulgada. O que tem ocasionado e elevação destes índices?
As universidades aumentaram a capacidade de infraestrutura, laboratorial, o número de professores, de qualificação docente, de capacitação de técnicos administrativos. Elas têm um ambiente com condições muito melhores do que tinham anteriormente e isso tem repercutido bastante. As atividades cada vez em maior dimensão hoje incorporam associações com universidades estrangeiras, com programas de internacionalização, como o Ciência sem fronteiras. Isso tudo aumenta a qualidade da Universidade. Prova disso são a leitura dos indicadores mais recentes do INEP. Somos referência de qualidade no Brasil.

10)   Qual a importância desse processo de internacionalização das universidades e quais as ações que estão sendo feitas para internacionalizar suas atividades acadêmicas?
A importância é imensa. A cada experiência que esses alunos têm no exterior, e em cada vez maior número, cria-se um impacto enorme que será sentido quase que imediatamente. Daqui a pouco tempo vários desses alunos se tornarão professores da Universidade e essa experiência ajudará a transformar para melhor o que produzimos. Isso está se ampliando, serão mais de 20 mil estudantes nos próximos anos. Esse é o mais importante programa que fizemos nos últimos anos em termos de reflexo na qualidade no ensino, mas consideramos que é só o começo, muitas outras relações científicas com outros países estão sendo trabalhadas.


11)   A EBSHER está em processo de implantação. Como a Andifes acompanhou esse debate?

De maneira muito presente. Foram inúmeras reuniões em que nós discutimos os efeitos que empresa terá no cotidiano dos nossos hospitais universitários. Temos problemas de financiamento e de gestão, que podem, sim, ser diminuídos ou resolvidos pela adesão à empresa. Várias Universidades já discutem em seus conselhos sobre essa adesão. Há necessidade de esclarecer pontos que vão desde a política de cargos e salários, como trabalhar com servidores celetistas e estatutários, até os tipos de processos administrativos que serão implantados e valorizados nessa nova empresa. Cada instituição tomará suas decisões, mas esse debate ainda está na nossa agenda, não terminou. Precisamos debater esse tema com a preocupação de não valorizar o secundário em detrimento do principal. A Andifes quer que afastemos os mitos e trabalhemos com fatos, defendendo um sistema que consiga dar valor ao papel do hospital universitário, que vai continuar público,  que é formar pessoas, fazer pesquisa e também promover assistência à saúde de qualidade. A empresa pode ser uma resposta para alcançarmos essas metas. Mas ainda precisamos de uma compreensão mais uniforme e sempre respeitaremos a autonomia de cada Universidade.

12)   Qual a agenda de 2013?
Trabalhar na implantação do novo projeto de consolidação das Universidades, com semelhança ao Reuni, abrangendo as atividades de pós-graduação. Criando uma lei orgânica das universidades que incorpore a autonomia como ponto mais importante. Trabalhar junto com o governo para formar um plano de assistência estudantil que responda a um conjunto maior de necessidades dos estudantes e garanta sua permanência. Trabalhar num projeto que permita que as Universidades contem com quantitativo de docentes e técnicos administrativos de acordo com as suas necessidades. Buscar a qualidade e a eficiência em todas as nossas atividades, aumentar a inclusão e a excelência.

13)   Qual a mensagem de fim de ano o senhor deixa para os brasileiros que almejam uma educação com mais qualidade em 2013?
É uma mensagem de muito otimismo. A trajetória da nossa universidade nos permite apostar na superação dos desafios como elemento propulsor do desenvolvimento. As universidade federais, a despeito dos problemas que ainda apresentam, continuarão sendo vetores de desenvolvimento e protagonistas do avanço científico e tecnológico nacional. Estaremos em parceria ajudando a melhorar a educação básica e o futuro dos nossos jovens.

Legendas Fotos Mosaico

1.    Seminário Internacionalização das Universidades Federais
2.    Audiência Pública Câmara dos Deputados (Comissão de Educação)
3.   Lançamento da proposta “Programa de Expansão, Excelência e Internacionalização das  Universidades Federais”
4.    Plenário do Conselho Pleno da Andifes
5.    Reunião no Ministério da Educação com o ministro Aloizio Mercadante
6.    Seminário Andifes Avaliação do Ensino Superior
7.    Posse da nova diretoria da Andifes
8.    Reunião sobre a implantação da EBSHER
9.    Reunião com representantes dos sindicatos dos docentes
10.  Reunião com os ministros Aloizio Mercadante e Miriam Belchior
11.  Seminário Andifes Qualidade do Ensino Médio
12.  Jantar de Confraternização 2012

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