Professora da UFMG lança livro sobre vegetação primitiva de Minas Gerais

Amanhã, 7 de junho, às 14 horas, no Parque Burle Marx (Parque das Águas – av. Ximango, 809, Barreiro de Cima, em Belo Horizonte) a professora Maria das Graças Lins Brandão lança o livro Quadro geográfico da vegetação primitiva de Minas Gerais, do botânico francês Auguste Saint-Hilaire, que esteve no Brasil entre 1816 e 1822. O lançamento da obra integra a programação do VI Encontro com as raizeiras, evento anual organizado pelo Banco de Dados e Amostras de Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas (Dataplamt) da UFMG, em conjunto com o Parque Burle Marx (Parque das Águas).

Coordenadora do Dataplamt, Maria das Graças Lins Brandão explica que nesses encontros discutem-se os saberes populares e tradicionais – com a contribuição das raizeiras – e os avanços da ciência na área das plantas medicinais, com informações levadas pela equipe do Dataplamt. A programação inclui também oficina de remédios caseiros.

Integram a mesa de abertura do encontro a coordenadora do Dataplamt; Marcos Paulo Souza Miranda, da Coordenadoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico do Ministério Público de Minas Gerais; o ambientalista Cláudio Bueno Guerra; e a gerente do Parque das Águas, Izabel Cupertino.

Livro
A obra Quadro geográfico da vegetação primitiva de Minas Gerais, organizada por Maria das Graças, é parte de projeto mais amplo realizado pelo Dataplamt, que teve início em 2004, de recuperação de dados e imagens de amostras das chamadas plantas úteis, coletadas pelos naturalistas que percorreram Minas Gerais nos séculos 18 e 19. O banco de dados é sediado no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG.

Entre outras ações, o Dataplamt realizou a pesquisa Uma Viagem pela Estrada Real, que resultou no CD Plantas medicinais – um saber ameaçado; a publicação em língua portuguesa do livro Plantas usuais dos brasileiros, de Auguste de Saint-Hilaire; a publicação do livro Plantas úteis de Minas Gerais – na obra dos naturalistas, que contém dados e imagens, antigas e atuais, de 101 plantas nativas; bem como a organização de oficinas e exposições permanentes em museus e parques do estado. Também participa do programa Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira (Reflora).