Professores ocupam presidência da Câmara Legislativa

Categoria está em greve e reivindica pagamento de reajustes salariais firmados em 2013. Assembleia da categoria foi convocada para esta terça (20)

Os professores realizam uma manifestação na manhã desta terça-feira (20) em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal. A categoria está em greve desde quinta-feira (15) e pede o pagamento de reajustes salariais previstos desde 2013. Segundo um oficial da Polícia Militar, um grupo de cerca de 40 pessoas ocupa a presidência da Câmara. Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 manifestantes estão no local. Os servidores da Saúde também fazem manifestação na CLDF.

O movimento tem como objetivo pedir o apoio dos parlamentares para que pressionem o governador Rodrigo Rollemberg a propor uma resolução sobre o plano de carreira e as demandas da categoria.  Os professores terão uma reunião às 14h30 com os deputados para falar sobre as demandas da categoria e, o grupo que ocupa a presidência da Câmara, deve permanecer no local até o horário.

“Uma das parcelas previstas para o quinto dia útil do mês não foi paga. Estamos apenas negociando e até o momento nada foi resolvido. Queremos ver algum resultado”, afirmou Isabel Português, 67 anos, uma das professoras que participa do movimento. Oito policiais e três seguranças estão no local para evitar a entrada dos professores na casa.

De acordo com assessoria de imprensa da presidência da Câmara, a presidente Celina Leão (PDT) não considerou a manifestação uma invasão, já que a CLDF é “a casa do povo”. Os servidores da saúde estão autorizados a permanecerem no local, pois um ofício solicitou o atendimento dos servidores na casa.

A greve geral dos profesores começou com um ato que reuniu 2,5 mil pessoas na Praça do Relógio, em Taguatinga. A categoria uniu-se aos servidores da saúde, agentes penitenciários e funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e reivindica o pagamento dos reajustes salariais. Segundo o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), essa foi a única alternativa que restou para sensibilizar o Governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com a entidade, a sexta parcela do aumento firmado em 2013, ainda no período em que Agnelo Queiroz comandava o Palácio do Buriti, não foi paga.

Entre 11h e 11h30, de acordo com a assessoria da PM, houve tumulto no trânsito enquanto os professores se deslocavam do Palácio do Buriti até a CLDF. As seis faixas da via S1 foram bloqueadas pelos policiais, mas liberadas assim que o trajeto foi concluído.

Correio Braziliense