UNIFAP – Estuda projeto de flexibilização da jornada de trabalho dos técnicos

Uma reunião ocorrida na última terça-feira, 17, marcou a apresentação à reitoria da Universidade Federal do Amapá (Unifap) do estudo avaliativo para a implantação da jornada de trabalho flexibilizada em turnos contínuos para os servidores técnicos-administrativos em educação da instituição (TAEs). O projeto foi elaborado pela Comissão de Estudos para a Flexibilização da Jornada de Trabalho dos Técnicos-administrativos em Educação (Coflex), criada pela Portaria nº 1.288/2015.

O projeto tem como objetivos realizar estudo avaliativo nos setores escolhidos para a implantação da jornada de trabalho flexibilizada em turnos contínuos para os TAEs da Unifap e verificar como a implantação desses turnos influencia na eficácia do atendimento à comunidade acadêmica e à sociedade em geral e como interfere na qualidade de vida do servidor técnico-administrativo.

A reitora da Unifap, profª. Eliane Superti, destacou que a possível implantação dos turnos contínuos é algo que fará uma mudança significativa na lógica de trabalho da instituição. “Vamos precisar do esforço e da competência de todo mundo para que isso dê certo e mostrar que esse caminho pode levar a universidade para um trabalho mais qualificado para a sociedade e com uma melhor qualidade de vida para os servidores técnicos-administrativos”, afirma.

De acordo com o presidente da Coflex, José Pery dos Anjos Lobato, o atendimento ininterrupto, nos três turnos de funcionamento dos cursos da universidade, aos acadêmicos e à sociedade em geral é uma das consequências positivas da flexibilização da jornada. “O técnico-administrativo irá trabalhar em um período otimizado, proporcionando maior eficiência no atendimento”, diz.

Outros benefícios seriam o dimensionamento de TAEs, a avaliação de processos de trabalho e de desempenho de TAEs e a otimização de espaços físicos, recursos humanos e materiais.

Pery ressalta que a flexibilização da jornada de trabalho dos TAEs é uma reivindicação antiga da categoria dos TAEs da instituição. “Em 20 instituições federais de ensino superior isso já acontece. Em 2014, durante a greve dos técnicos-administrativos daquele ano, foi solicitado a composição de uma comissão que mostrasse a viabilidade da flexibilização”, explica.

Como vai funcionar

O estudo piloto de jornada flexibilizada em turnos contínuos será realizado em etapas que ocorrerão no período de dezembro de 2015 a março de 2016.

Inicialmente, o estudo ocorrerá em setores que fazem atendimento ao público de forma contínua e frequente, nos campi Marco Zero do Equador e Binacional, com horário de funcionamento das 8h às 20h sem intervalo para o almoço. São eles:

* Campus Marco Zero do Equador (Macapá-AP): todos os setores da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep); Biblioteca Central, Coordenadoria de Ensino de Graduação (Coeg) e Departamento de Registro e Controle Acadêmico (Derca), da Pró-reitoria de Graduação (Prograd); Protocolo Geral; Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI); Equipe do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e técnicos-administrativos da Coordenação do curso de Direito;

* Campus Binacional do Oiapoque: Biblioteca e Divisão de Registro e Controle Acadêmico (Dirca).

Três questionários serão aplicados antes e depois da implantação do estudo do piloto às comunidades acadêmica e externa, abordando questões relativas ao atendimento oferecido pelas unidades, bem como os impactos decorrentes do processo de flexibilização da jornada de 30 horas para instituição e para os trabalhadores da Universidade, envolvendo os seguintes sujeitos: TAEs, chefias, docentes, discentes e comunidade externa.

Após três meses de teste nos setores escolhidos e posteriormente à coleta dos dados dos questionários, os resultados serão analisados e inseridos em um relatório final que será submetido como proposta final à reitoria para apreciação e deliberação do Conselho Superior Universitário (Consu).

Caso a proposta seja aprovada, ocorrerá a última etapa: a criação de uma comissão responsável pela implementação da jornada flexibilizada e turnos contínuos, que será responsável pela continuidade da flexibilização de forma escalonada nos demais setores da Unifap.

Confira o anexo da matéria, que traz a íntegra do projeto piloto. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail sinstaufap@gmail.com.

ASCOM – Universidade Federal do Amapá