Rebelião sindical

A sensata inclinação do governo Dilma Rousseff, até aqui, de moderar o ritmo de aumentos salariais ao funcionalismo federal concedidos por seu antecessor está sendo abertamente desafiada pelos sindicatos da categoria.

Diante da omissão e da inabilidade negocial do Planalto, espoucam as greves pelo país. Elas já afetam ministérios, universidades, agências reguladoras e órgãos como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A adesão às paralisações, na maioria iniciadas há duas semanas, é parcial, mas seus efeitos, ainda que limitados, já são sentidos. A greve na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a operação-padrão de funcionários da Receita, por exemplo, começam a prejudicar a movimentação de cargas nos portos. No IBGE, a paralisação levou à divulgação incompleta da Pesquisa Mensal de Emprego, na quinta-feira.

Os principais afetados até agora são os alunos das universidades federais, dada a ampla adesão dos professores à greve, que já dura mais de dois meses. Estima-se que cerca de 500 mil estudantes tenham sido prejudicados pela paralisação em 57 instituições federais de ensino superior.

Dilma Rousseff resiste a atender às reivindicações das categorias, que pedem novos aumentos de salário. O governo argumenta que, desde 2003, início da administração petista com Luiz Inácio Lula da Silva, os servidores do Poder Executivo já tiveram ganhos salariais que representam mais do que o dobro da inflação no período.

Não é razoável esperar que esse padrão seja mantido, sobretudo num momento em que a crise econômica já afeta o ritmo de crescimento da arrecadação federal.

Uma concessão foi feita aos professores universitários, que receberam a oferta de aumentos entre 25% e 40% dos atuais vencimentos, a serem concedidos, de forma escalonada, em três anos. Parte da categoria considerou satisfatória a proposta, mas o principal sindicato dos professores, controlado pela central Conlutas (ligada ao PSTU e ao PSOL), resiste a aceitá-la.

Somente a rigidez ideológica, indiferente às condições atuais da economia e do Orçamento, justifica uma tal recusa.

As demais categorias do funcionalismo federal tampouco parecem capazes de distinguir um dado de realidade: os aumentos concedidos durante o governo Lula, em muitos casos justificáveis, já cumpriram o papel de revalorizar as carreiras de Estado.

Os servidores federais se beneficiaram bastante com a expansão salarial na administração petista. Não é hora de insistir na miopia corporativista.

 

 

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