Repartição universitária

A USP se acha diante de uma alternativa existencial: ou seus professores e pesquisadores retomam o controle da missão acadêmica, ou ela resvalará de maneira lenta e certa para a condição de escolão gratuito. Uma repartição pública entre outras, irrelevante para a ciência e o futuro do país.

A crise financeira por que passa a principal instituição brasileira de ensino superior é a fração visível de uma geleira cuja parte submersa –irresponsabilidade administrativa e corporativismo sindical– ocupou quase todo o espaço do pensamento crítico e inovador. Mas ainda há vida nesse oceano de mediocridade e omissão.

Prova disso está no artigo dos professores titulares Virgílio Afonso da Silva (direito constitucional) e Fernando Limongi (ciência política) publicado domingo (28) no jornal “O Estado de S. Paulo”. Sob o título “Trancada pelo trancaço”, a dupla trata sem rodeios da paralisia que acomete a velha senhora.

“É preciso repensar a vocação da USP”, escrevem. “Se todo o debate sobre nosso futuro se limitar a quantas aulas teremos, quantos professores por aluno ou quando vamos repor aulas, então podemos esquecer qualquer pretensão de um dia nos tornarmos uma universidade de excelência internacional.”

O pouco que se debate acerca da entidade gira em torno das greves sucessivas e de palavras de ordem como “contra o sucateamento da USP”. Na linguagem dúplice dos militantes, é bem o que pedem: mais sucateamento, com a drenagem crescente de verbas para sustentar um quadro de funcionários e benefícios cujo inchaço nada tem a ver com produzir conhecimento.

Muito mais docentes, contudo, precisariam sair do torpor em que se deixaram aprisionar, ainda que por comodismo ou exauridos por anos de discussões estéreis.

É inaceitável, por exemplo, que aceitem ou apoiem a recusa da reitoria de publicar seus salários individuais –clara violação aos princípios de transparência e publicidade fixados na Constituição, como asseverou o Tribunal de Justiça em ação movida por esta Folha.

Uma via privilegiada para o inadiável processo de reflexão e reforma está na revisão do estatuto da USP. Mas não há lugar para muito otimismo, dado o reduzido número de vozes que expressam inconformismo com tal estado de coisas.

Mesmo que se avolumem, e seria preciso engajar Unicamp e Unesp, ainda faltaria articular essas vozes em torno de um projeto a ser apresentado à sociedade que sustenta a universidade. A autonomia constitui também um ônus, embora alguns a vejam como simples dádiva.

Folha de São P. Folha

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