Reunião na UFU define criação de Centro de Tecnologias Assistivas e Doenças Raras

 

Entidade é resultado de parceria entre universidade, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Cintesp.br e iniciativa privada

Carlos Henrique de Carvalho (pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação/UFU), Valder Steffen Júnior (UFU), Marcos Pontes (MCTI), Cleudmar Araújo (Cintesp.br), Daniela Yoshida e Paulo Alvim (MCTI) se reuniram no dia 14/8 (foto: Marco Cavalcanti)

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) sediou, no fim da tarde desta sexta-feira, 14 de agosto, uma reunião de trabalho com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, para traçar as diretrizes do lançamento do Centro de Tecnologias Assistivas e Doenças Raras, que será criado em Uberlândia.

As tecnologias assistivas reúnem recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência.

A concretização do centro é uma parceria da UFU, do Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos (Cintesp.br), do grupo Algar e do MCTI. “Essa união de esforços vai trazer mais qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais e atender muitas das demandas das pessoas e das famílias com doenças raras”, afirmou Marcos Pontes.

“A Universidade Federal de Uberlândia tem uma grande tradição no desenvolvimento de tecnologia para pessoas com deficiência. Isso evoluiu ao longo do tempo para o esporte paralímpico. Então, estamos juntando competências que englobam pessoal de engenharia, Educação Física e Fisioterapia e o pessoal da Medicina no sentido de integrar todas essas competências específicas para desenvolver tecnologia de alto nível”, resumiu o reitor da UFU, Valder Steffen Júnior.

O diretor-geral do Cintesp.br, Cleudmar Araújo, docente da Faculdade de Engenharia Mecânica da UFU, destacou o trabalho do centro na área de tecnologias assistivas para o esporte paralímpico, para a saúde, o lazer e na vida diária das pessoas.“Essa reunião eu entendo como um marco histórico para as pessoas com deficiências, pensando nas tecnologias que poderão ajudar essas pessoas no dia a dia, no lazer, no esporte, sempre pensando na melhoria da qualidade de vida e da inclusão social”, afirmou.

“Acho que essa parceria que vem sendo construída desde o ano passado, primeiro, integra os atores que são chaves nesse processo: quem tem capacidade de inovar [se referindo ao Cintesp.br], a universidade, que pode complementar com muito conhecimento e, com isso, a gente consegue transbordar o que hoje se leva ao esporte paralímpico para a sociedade como um todo”, destacou Paulo Alvim, Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI.

Alvim também destacou a abrangência do esforço: “Acho que estamos cumprindo o papel não só científico e tecnológico, mas social, integrando instituições que vão muito contribuir e que vão atrair empresas, e que vão atrair negócios e a gente pode ser, inclusive, referência internacional”.