Seminário da Andifes debate novos rumos da avaliação do ensino superior

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) reuniu reitores, pró-reitores, representantes do Ministério da Educação (MEC) e convidados no Seminário Andifes: Avaliação do Ensino Superior. Na manifestação coletiva foi analisado se o atual modelo de avaliação tem contribuído na construção de uma universidade estratégica e quais os pontos que precisam ser revistos, tanto pelas instituições, quanto pelos órgãos gestores, no sentido de fortalecer o processo avaliativo, levando-se em consideração as particularidades de cada universidade federal.

A iniciativa da Andifes de debater sobre o tema foi posta aos dirigentes das instituições por se entender também que é necessário identificar um projeto bem definido, dez anos após a sanção da lei que criou o SINAES. De acordo com o presidente da associação, reitor João Luiz, é inerente à Andifes chamar as partes envolvidas com educação superior para discutir e amadurecer o sistema de avaliação. “Estamos vivendo a etapa do Plano de Expansão Excelência e Internacionalização das Universidades, e o sistema de avaliação do ensino superior é fator primordial deste projeto que nos colocará à frente no processo de crescimento do país”, disse o presidente ao abrir o ciclo de debates.

A primeira mesa teve como tema Avaliar para quê? , e foi iniciada pelo reitor Hélgio Henrique Trindade, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Em sua explanação, ele apresentou o histórico da implantação da avaliação do ensino superior brasileiro destacando que nenhum país da América Latina possui hoje um processo avaliativo tão completo e eficiente. “O SINAES não precisa ser modificado, mas recuperado em alguns aspectos. Ele é um processo sistemático de mérito e valor, não um diagnóstico, porque a avaliação não tem que ser um momento único, mas um processo permanente”, defendeu Hélgio Trindade.

Compondo a mesa com o reitor da Unila, o professor Roberto Cláudio Frota, da Universidade Federal do Ceará (UFC), reconheceu os avanços trazidos pelo SINAES, mas argumentou que é necessário repensar o atual modelo já que as universidades conquistaram novas dimensões e se colocam em um caminho de avanço e excelência. Para ele, a complexidade dos SINAES inviabilizou sua plena execução, e deu como exemplo os modelos de avaliação da Europa, Estados Unidos e da América Latina, que não adotam modelos tão complexos de avaliação como o Brasil.

O segundo momento de palestras, com o tema Avaliação Institucional, foi apresentado sob a ótica técnica do pró-reitor Robert Evan Verhine, membro da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Ele explicou a concepção e objetivos do SINAES na perspectiva da CONAES, como órgão responsável pela coordenação e diretrizes do sistema da avaliação e aproveitou para alertar aos gestores sobre a necessidade de melhoramento dos relatórios de avaliação das universidades.

O pró-reitor anunciou também que em breve será criado um sistema de avaliação entre os países do Mercosul para que as universidades tenham cursos credenciados para atuar internacionalmente. “Os cursos ganharão com carimbo de qualidade para que no futuro eles sejam creditados internacionalmente”, explicou Robert Verhine. Ele adiantou ainda aos reitores, que em 2013, serão apresentados os novos instrumentos de avaliação para os pólos universitários, uma vez que hoje, a avaliação destas unidades apresenta deficiência.

PLURARIDADE
Na palestra do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Jorge Almeida Guimarães, foi defendida a importância de colocar a avaliação no conceito de indução de políticas públicas, já que para ele, existem falhas na utilização destes resultados. Guimarães também pôs em evidência a necessidade de se ter instrumentos de avaliação diferenciados para as universidades. “Hoje precisamos ter uma régua adaptada para medir cada instituição, que variam de tamanho, quantidade e tipos de cursos, alunos e docentes”, explicou.

O secretário de Educação Superior (Sesu), Amaro Lins encerrou o seminário seguindo a linha de raciocínio do presidente da CAPES, quando o assunto foi a pluralidade das universidades na hora de avaliar. Segundo ele, têm que ser levado em conta os conceitos coletivos, assim como os individuais, já que os resultados dessas avaliações estão ligados à alocação de recursos. “Falar em avaliação muitas vezes leva a incompreensão, mas isso faz parte do nosso dia-dia, por isso este seminário está repleto de gestores. O sucesso e o fracasso dependem de vários fatores, o que deveremos pensar é qual o papel da avaliação porque vivemos em uma era de expansão das universidades federais”, disse o secretário.

A Andifes disponibiliza aos leitores o material apresentando pelos palestrantes, reitor Hélgio Henrique Trindade, pró-reitor Robert Verhine e do secretário Amaro Lins, acessando aqui.

 

 

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