UFAL – Comissões do Consuni iniciam trabalhos para planejar retomada das atividades

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), após aprofundar a questão da retomada das atividades acadêmicas e administrativas em uma sessão extraordinária, que teve 14 horas de duração [com intervalos], definiu a formação de comissões para planejar como será esse retorno, inicialmente de forma remota e depois presencialmente. A reunião foi realizada na Sala Virtual da Comunidade Consuni/Ufal, plataforma da Comunidade Acadêmica Federada(CAFe) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e finalizada no dia 17 de julho.

As Comissões Especiais para elaboração do Plano de Retomada das Atividades acadêmicas e administrativas da Ufal, no período de pandemia da covid-19, funcionam como órgãos de assessoramento técnico do Conselho e das Câmaras Temáticas e vão levar em conta as discussões, os relatos e as contribuições colocadas durante a sessão extraordinária, cujos vídeos estão disponíveis no canal da Ufal no Youtube. “Antes de qualquer decisão, vamos ouvir toda a comunidade universitária”, ressaltou o reitor Josealdo Tonholo.

Formadas por integrantes do Consuni, representantes dos três segmentos –professor, técnico e estudante–, as comissões são as seguintes: Comissão Especial Situação/Benchmarking; Comissão Especial Retorno Não-Presencial; Comissão Especial Retorno Presencial (logística acadêmica); e Comissão Especial Retorno Presencial (logística administrativa). “A primeira comissão vai dar suporte às outras, porque tem a missão de acompanhar as informações e experiências nacionais e internacionais sobre o enfrentamento à covid-19”, destacou o reitor Josealdo Tonholo.

A Comissão Especial Situação/Benchmarking realizou a primeira reunião no dia 24 de julho, pela plataforma Google Meet, coordenada pelo pró-reitor de Gestão Institucional, Renato Miranda, para debater cronograma de trabalho e distribuição de tarefas. “Nossa primeira reunião foi bastante proveitosa, percebemos que os conselheiros estão muito comprometidos em buscar soluções seguras e manifestaram quais são suas áreas de afinidade, onde podem contribuir com mais conhecimento”, relatou o pró-reitor.

Entre as tarefas definidas pela comissão estão o monitoramento da conjuntura; a atualização do panorama e das pesquisas; o levantamento e a decodificação estruturada de informação nas áreas de atuação acadêmica; a metodológica; a administrativa; e da Saúde. “Vamos continuar nos reunindo semanalmente para dar conta dos acompanhamentos e sistematização de informações, gerando relatórios e planilhas que serão repassadas ao Consuni”, destacou Miranda.

A comissão do ensino não presencial reuniu-se na última quinta-feira (23), também virtualmente, com a coordenação dos pró-reitores Alexandre Lima [Estudantil] e Amauri Barros [Graduação], para avaliar as possibilidades e as experiências de atividades remotas. De acordo com o relatório da reunião, ficou definido que essa retomada deve ser considerada “uma ação de excepcionalidade, diante dos riscos impostos pela covid-19; deve buscar a inclusão de toda a comunidade estudantil, avaliando as dificuldades de cada estudante e deve primar pela qualidade das atividades não presenciais que serão propostas.”

Sobre o retorno presencial, a comissão que avalia a logística acadêmica vai ser bastante rigorosa diante dos riscos de contaminação. A retomada presencial não está ainda prevista e vai depender das informações e investigações dos demais grupos. “Tivemos nossa primeira reunião e definimos a coordenação, que ficou a cargo do professor Vladimir Souza [do Centro de Tecnologia], o calendário de reunião e a metodologia dos trabalhos”, relatou a professora Eliane Barbosa, da Faculdade de Letras e umas das coordenadoras da Pró-reitoria de Graduação, que integra essa comissão.

Por fim, a Comissão de logística administrativa, da qual faz parte a vice-reitora Eliane Cavalcanti, também já iniciou os trabalhos. “Organizamos o grupo para facilitar a comunicação e teremos reunião durante essa semana. A logística administrativa requer um determinado tempo porque vamos precisar comprar materiais e estabelecer protocolos e fluxos. Avaliaremos coletivamente qual será o melhor formato”, finalizou a vice-reitora.