Ufersa recebe comitiva de chineses interessados na fruticultura potiguar

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Ufersa, recebeu na manhã desta terça, 26, uma comitiva de chineses que veio do outro lado do mundo com o objetivo de iniciar uma comercialização com os fruticultores do Rio Grande do Norte. O encontro aconteceu na Sala dos Conselhos Superiores, no Gabinete da Reitoria da Ufersa. Li Gaohua e Yimiti Resuli acompanharam as explicações dos produtores de fruta e dos órgãos e entidades vinculadas ao setor. A iniciativa do encontro foi do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte, o COEX.

A reunião durou cerca de duas horas e contou com a participação de representantes do Sebrae, do Ministério da Agricultura, do Idiarn e da própria Ufersa que foi representada pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, o professor Vander Mendonça. O prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, também participou da reunião e disse que o município está preparado para exportar as frutas para o mercado chinês.

Durante o encontro, os fruticultores explicaram a qualidade do fruto que é produzido nesta região semiárida do país e também puderam tirar algumas dúvidas quanto a produção e o consumo oriental. Com a ajuda de um intérprete de mandarim, os chineses esclareceram que eles produzem melão, mas em um tempo menor se comparado à produção brasileira. Também foi dito que o melão daqui é mais doce que o produzido na China.

Segundo representantes do Ministério da Agricultura, a visita servirá mais para os chineses verificarem o modo de produção das frutas brasileiras e a fitossanidade das fazendas. Após essa fase serão elaborados os requisitos para os chineses fecharem acordo. O presidente do Coex, Luis Barcellos, ficou otimista com a perspectiva de negócio. “Acreditamos que não haverá grandes empecilhos já que exportamos para a Europa, Estados Unidos, Chile e Argentina”, destacou Barcellos.

O Brasil já exportou melão para o mercado de Hong Kong, que é uma região administrativa especial localizada no Sudeste da China. Agora a expectativa é que outras regiões do país mais populoso do planeta possam degustar o sabor da fruta brasileira e, em especial, da fruta potiguar.

ASCOM – Universidade Federal Rural do Semi-Árido