Ufersa recebe visita do diretor de avaliação da Capes

Para conhecer a estrutura dos cursos e discutir a política da pós-graduação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, o diretor de avaliação da Capes, professor Lívio Amaral, se reuniu nesta segunda-feira, 02, com os professores representantes dos programas de pós-graduação da Ufersa. Antes, ele foi recebido pelo reitor, professor José de Arimatea de Matos. Atualmente, a Ufersa dispõe de 10 programas de pós-graduação, totalizando 13 cursos, sendo 03 de doutorados e 10 mestrados. A criação de mais quatro cursos de mestrado está em processo de análise na Capes.

Durante a reunião com os professores da Ufersa, o diretor fez uma explanação sobre a realidade da pós-graduação no país, mostrando o crescimento nas mais diversas áreas do conhecimento. Segundo o professor Lívio há no Brasil uma demanda reprimida para professores de física, química e matémática. “A quantidade desses profissionais se manteve estacionada na última década”, revelou. Segundo o professor, a Capes tem buscado programas como o Pibid – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – para incentivar os estudantes dos cursos de licenciatura. Outra iniciativa é o Parfor – Programa de Formação de Professores da Educação Básica – com curso de mestrado para professores com atuação na rede pública. “Nos últimos cinco anos 70 mil professores foram beneficiados no país”, afirmou.

O professor revelou que a proposta da Capes é incrementar a oferta de mestrados profissionais em rede nacional, a exemplo do que ocorre com o Profmat, curso já oferecido na Ufersa. Mestrados profissionalizantes em educação física, geografia, química, informática, artes, letras e física estão oferecidos em rede nacional desde o ano passado e, para 2015, serão ofertados biologia e, ciências humanas e sociais. Essa estratégia é uma forma de estimular os professores que estão há muitos anos em sala de aula se atualizaram com novas metodologias de ensino aprendizagem.

O professor Lívio Amaral apresentou ainda a evolução da pós-graduação no país que conta atualmente com 5.688 cursos, sendo 3.185 mestrados, 1.944 doutorados e, 579 mestrados profissionais. “Hoje, no que se refere a produção científica, o Brasil ocupa a 13º posição o que corresponde a 2,74% na escala mundial”, revelou, acrescentando que até a década de 80, o país não aparecia nessa estatística.
Crescimento

As perspectivas para a próxima década é de um crescimento ainda maior, tendo como principais desafios a elevação da qualidade da educação superior e do número de matrículas nas pós-graduações. “A meta do Plano Nacional de Educação é formar a cada ano 60 mil mestres e 25 mil doutores”, revelou. O professor disse ainda que o ano de 2015 será o da internacionalização. “A internacionalização é necessária para tornar a universidade brasileira de classe mundial”, afirmou.

O diretor da Capes, Lívio Amaral, também orientou aos professores da Ufersa buscarem os polos nacionais dos cursos de mestrados profissionalizantes. Segundo ele, ainda nesse ano, poderá ocorrer a expansão de novos mestrados por meio de programadas em rede nacional.

 

Ascom Ufersa