UFG e Prefeitura de Goiânia levam ciência para a feira

“Não imaginava que essas coisas sobre ciência podiam ser tão alegres”, foi assim que o feirante João Neto resumiu o Ciência na Feira, promovido pela UFG e Prefeitura de Goiânia nesse sábado, 24/11, no Cepal do Setor Sul. Visitantes de todas as idades foram surpreendidos com projetos, experimentos e atrações culturais, a cada passo surgia uma nova oportunidade para se aproximar de uma realidade muitas vezes desconhecida.

A pró-reitoria de Extensão e Cultura, Lucilene Sousa, reforça que a gestão atual da UFG tem como missão mostrar a UFG para a sociedade e o Ciência na Feira é mais uma ação em prol desse objetivo, visando a popularização da ciência. “Queremos compartilhar a ciência em ambientes que tenham dificuldade de acesso a instituição. Vamos para parques, feiras… todo o lugar é bem-vindo”, afirmou. Já a diretora de extensão da UFG, Liana Jayme, lembra que o evento é parte do projeto Ciência Pop da Prefeitura de Goiânia. “Nossa intenção é que a comunidade tenha cada vez mais o livre acesso ao conhecimento produzido na UFG”, concluiu.

O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, destacou a importância de que a UFG vá ao encontro da população nos locais onde ela está. “Hoje trazemos um despertar pelo gosto da ciência! Fico especialmente feliz ao ver também a empolgação de nossos estudantes e professores mesmo debaixo de chuva estão fazendo um evento de tamanha qualidade”, comemorou. Celso Camilo, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) da Prefeitura de Goiânia, destacou que além da aproximação com a universidade, o objetivo também é incentivar a curiosidade e o interesse que as crianças das crianças. “Queremos sempre incentivar a educação e, porque não, colaborar para que tenhamos mais cientistas no futuro”, destacou.

Uma das visitas mais especiais que feira recebeu no sábado foi trazida pela professora Elvira Reis, diretora da Escola Municipal Benedita Luiza da Silva de Miranda. Ela trouxe mais de 60 alunos do Ensino Fundamental para participar do evento. “Sempre é um sucesso tudo o que se refere a ciência na prática. Estamos muito felizes porque tudo aqui servirá de inspiração para a nossa feira anual de ciências”, comemorou.

Microscópios ao ar livre

Os professores Paulo Ghendini e Raphaela Georg, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), trouxeram um pouco da mostra de divulgação científica e popularização da ciência que realizam anualmente para alunos da edição básica. O objetivo é mostrar a importância da ciência e a apresentar como uma forma de melhorar a vida das pessoas.

Os visitantes puderam observar por meio de microscópios células, cultura de fungos e reações químicas que saltaram especialmente aos olhos das crianças. “Sair da Universidade é importante para mostrar para as pessoas o que é ciência, pesquisa e a forma como ela está em todo lugar, resumiu o professor.Luciene Gontijo vai com as filhas todas as semanas na feira do Cepal, mas dessa vez o passeio foi muito mais especial para as crianças que ouviram atentas as explicações do professor Paulo enquanto observaram células pelo microscópio. “É sempre muito bom estimular a curiosidade delas e incentivar que elas vejam na prática o que aprendem na escola”, afirmou a mãe. As crianças ainda receberam uma cartilha didática e voltada para o público infantil que explica de maneira simples o que faz um cientista.

Surpresa deliciosa

O Programa de Educação Tutorial do curso de Engenharia de Alimentos convidou os participantes do Ciência na Feira para participarem de análise sensorial de produtos produzidos por alunos do curso. O objetivo foi que elas julgassem a aceitação de iogurte, geleia e pão de queijo. A surpresa era sempre geral quando os voluntários descobriam que a deliciosa geleia era feita de beterraba e batata doce ou que o iogurte tinha também cenoura.

Gercina Santos é cliente assídua da feira do Cepal e aprovou a iniciativa do evento. “É uma Maravilha! Nós precisamos de mais atividades como essa para botar a garotada para frente!”, brincou. O projeto é coordenado pela professora Adriana Régia Marques de Souza/EA e foi um dos mais visitados da feira e conquistou adultos e crianças. 

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