UFG se mobiliza por Centro de Computação de Alto Desempenho

Comissão provisória vai mapear o que já existe na Universidade e o que é necessário para a estruturação de um projeto que atenda às necessidades da instituição

Um grupo de professores pesquisadores que trabalham com computação de alto desempenho na Universidade Federal de Goiás (UFG) se reuniu para delinear os primeiros passos para a criação de um centro unificado de computação científica de alto desempenho na Universidade. O encontro, liderado pelo pró-reitor de Pesquisa e Inovação (PRPI), Jesiel Freitas Carvalho, contou com a participação do reitor Edward Madureira, e de representantes de mais de dez unidades acadêmicas.

Durante a assembleia, realizada em 2 de maio de 2018, foi instituída uma comissão provisória que vai tratar da criação desse centro. Nos próximos 60 dias o grupo deverá se reunir para mensurar as estruturas já existentes nas unidades acadêmicas, planejar e elaborar uma proposta para a expansão desses serviços e espaços.

O comitê provisório é formado por nove membros oriundos da Escola de Agronomia (EA), Escola de Engenharia Civil e Ambiental (Eeca), Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC), Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), Instituto de Física (IF), Instituto de Informática (Inf), da Universidade Federal de Catalão (UFCat) e da Universidade Federal de Jataí (UFJ).

Jesiel Carvalho, explica que atualmente existem vários núcleos isolados de computação científica na UFG e “o esforço é encontrar um mecanismo para organizá-los e integrá-los de forma a otimizar as condições de funcionamento de cada um deles”.

Sobre o futuro centro unificado de computação científica de alto desempenho, Carvalho observa que a instituição não tem uma previsão preestabelecida de recursos. Normalmente, os incentivos são obtidos pelos pesquisadores, a partir da aceitação de projetos junto a entidades de apoio à ciência. “Depois de criarmos um mecanismo de gestão que unifique esses núcleos existentes, vamos trabalhar institucionalmente junto com os pesquisadores para obter os recursos necessários para a organização disso”, declara.

O reitor Edward Madureira afirma estar otimista e acredita que há boas chances para a viabilização do projeto. Ele reitera a ideia de que é preciso haver adesão espontânea por parte dos interessados, bem como a reunião de esforços para manter a estrutura e avançar. “Não tem outro papel para a UFG que não seja o de liderar processos desse tipo. Temos alguns bons exemplos na Universidade. Gosto sempre de ilustrar com o LabMic [Laboratório Multiusuário de Microscopia de Alta Resolução, localizado no Instituto de Física]. Ele foi pensado e funciona mais ou menos nessa concepção. Concentrou-se uma quantidade de equipamentos de alta resolução em um determinado local, viabilizou-se com bolsa e pode apoiar trabalhos em diferentes áreas do conhecimento”, destaca Madureira.

Fonte : Secom/UFG