UFJF – Equipe do HU realiza 200º transplante de medula óssea

A equipe do Serviço de Hematologia do Hospital Universitário da UFJF realizou, na última semana, o 200º transplante de medula óssea autogênico. O procedimento aconteceu na quinta-feira, dia 10, com o transplante da paciente G. G. F. B,  53 anos.

Moradora da Zona Rural do município de Japonvar,norte de Minas, localizado à 791 km de Juiz de Fora, a paciente descobriu o câncer do tipo Mieloma Múltiplo em 2010.  “Ela começou a sentir dores na coluna. Foi ao médico e  tomou remédios, mas não melhorava. Só depois de fazer alguns exames ela descobriu que era um câncer”, conta Maria de Jesus, irmã da paciente. Após a descoberta da doença G.G.F.B iniciou o tratamento na cidade de Brasília de Minas, posteriormente foi transferida para Montes Claros, e por fim chegou ao Hospital Universitário de Juiz de Fora, onde realizou o transplante de medula óssea do tipo autogênico (quando a medula vem do próprio paciente).

“ Já vejo que ela ficou mais forte e reagiu muito bem ao transplante. Eu tinha medo, pois não sabia bem como era o procedimento, mas estou achando ela bem melhor. Estamos confiantes”, diz Maria de Jesus comemorando o sucesso do procedimento. O Mieloma Múltiplo  é um tumor de medula óssea que produz células malignas que levam a destruição óssea e renal. Trata-se do tumor maligno hematológico mais frequente. O transplante da paciente foi muito bem sucedido e a previsão é que ela receba alta até o fim deste mês.

Um serviço em constante crescimento e busca para atender cada vez melhor a comunidade. O Hospital Universitário é credenciado  para realização do transplante de medula óssea autogênico desde 2004.  Em 2011, após passar por uma vistoria tornou-se também habilitado para realizar o transplante alogênico aparentado (quando a medula é doada por um familiar). Atualmente, o HU tem capacidade e  estrutura para realizar oito transplantes de medula óssea por mês, sendo dois do tipo alogênico aparentado e seis do tipo autogênico, o que foi possível graças ao apoio da Administração Superior da UFJF, através do reitor Henrique Duque.

O crescimento do Serviço de Transplante de Medula Óssea e a marca de 200 transplantes realizados é motivo de grande comemoração e muito representa para o HU, entretanto sua  importância para a instituição é pequena se comparada ao bem que proporcionou aos pacientes transplantados. “O que representa para o HU é pequeno frente ao que representou e representa para as 200 pessoas que depositaram sua confiança e suas esperanças no Hospital, e para todos que ainda serão beneficiados com este fantástico trabalho que irá completar em 2014, 10 anos sem interrupção. Temos, todos nós da equipe, muito orgulho em merecer a confiança da comunidade da UFJF que nos delegou esta responsabilidade”,destaca o Chefe do Serviço de Hematologia do HU, Angelo Atalla.

A importância do serviço oferecido à comunidade também é ressaltada pelo Diretor Clínico e Diretor geral em exercício do Hospital, Sérgio Paulo dos Santos Pinto: “ O Serviço atende a pessoas com uma doença com potencial de gravidade muito alto e com o transplante passam a ter uma qualidade de vida muito grande. O serviço proporciona um bem individual para cada paciente, para sua família e também para a comunidade como um todo”. Ainda segundo o Diretor, além da população o HU também ganha como um todo, a partir do momento que consegue desenvolver um serviço de alta complexidade  com toda a qualidade e estrutura necessárias.

Hoje consolidado e sendo referência nacional, o Serviço de Transplante de Medula Óssea HU avançou muito ao longo dos anos, sobretudo por unir ensino, pesquisa e assistência. “Hoje nosso serviço trabalha no sentido de prestar cada vez melhores e mais seguros serviços associados ao transplante. O serviço está ligado à  capacitação de pessoas, protocolos, trabalhos de abrangência nacional e internacional, criação de laboratórios de pesquisa e criopreservação, multidisciplinaridade, residência médica e desenvolvimento de teses e monografias. Os avanços estão em constante crescimento e o serviço tende a crescer cada vez mais,  principalmente, devido ao trabalho de equipe e o fato de ser um serviço essencialmente público e universitário”, explica Angelo.

Mesmo com inúmeras conquistas alcançadas, o serviço oferecido pelo HU quer avançar ainda mais e com o   novo hospital terá um das mais modernas unidades de transplantes do país. Entre os projetos pretendidos pelo serviço estão consolidar transplante do tipo alogênico, iniciar o pleno funcionamento do laboratório de Terapia Celular e Imunologia Aplicada, qualificar mais recursos humanos em técnicas avançadas de diagnóstico celular e  ampliar a capacidade de diagnosticar precocemente as infecções.

O Brasil é o segundo país que mais realiza transplantes. O  Brasil é o segundo país em número de transplantes no mundo perdendo apenas para os Estados Unidos. Entre os meses de janeiro e setembro do ano passado foram realizados no país mais de quatro mil transplantes de rim,1,3 mil de medula óssea e quase 12 mil transplantes de córnea. E o mais relevante é que 90% desses transplantes são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O sistema de transplantes utilizado no Brasil está obtendo muito êxito ao longo dos anos e irá servir de modelo para um sistema público de transplantes na Nigéria.

Ascom UFJF

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