UFJF – Projeto identifica crianças e adolescentes com risco de desenvolverem transtornos alimentares

Cerca de 80% de jovens entre 10 e 16 anos não se sentem satisfeitos com sua imagem corporal. Esse foi o resultado obtido pelo projeto de extensão “Identificação e Prevenção de Transtornos Alimentares em Adolescentes” após avaliar 333 alunos de 35 escolas de Juiz de Fora. “O número de pessoas insatisfeitas com o próprio corpo é bastante elevado, inclusive o de crianças de 10 anos de idade. Essa insatisfação é o fator principal para desenvolver um transtorno alimentar”, comenta a bolsista do projeto Priscila Moreira.

A ação, desenvolvida pela Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Juiz (UFJF), tem como objetivo avaliar crianças e adolescentes que tenham risco de desenvolver algum tipo de transtorno alimentar. A coordenadora do projeto, professora Ana Paula Cândido, explica que o transtorno alimentar é toda alteração que o indivíduo pode apresentar em relação a sua imagem corporal ou a sua forma de se alimentar. “Existem aqueles que exageram em uma alimentação super saudável. Eles não comem uma bala, pois acreditam que vão engordar. É um excesso de preocupação.”

Entre os transtornos mais graves estão a bulimia, que é quando indivíduo come muito e depois realiza algum método compensatório, como vomitar; a anorexia, mais comum em meninas, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar e estresse físico; e vigorexia, mais comum em meninos, que é caracterizada por uma obcessão por ficar forte, o que leva ele a treinar o dia todo e fazer uso de dietas hiperproteicas e anabolizantes. De acordo com Ana Paula, a maior dificuldade encontrada para desenvolver o estudo é o grande número de alunos que não participam ou que abandonam o projeto.

Identificação

A tarefa de identificar pessoas com transtornos alimentares é difícil e só pode ser realizada com precisão por psicólogo ou psiquiatra. Porém a coordenadora do projeto aponta que a família deve ficar atenta quando o filho começa a ficar preocupado demais com o corpo. “Quando ele começa a deixar de fazer alguma atividade por causa da imagem, como sair porque está se sentindo gordo, é hora de se preocupar.”

Um agente importante na identificação precoce do problema é o professor. “Às vezes o professor identifica uma criança mais tímida que sofre bullying, fator que pode levá-la a esse transtorno alimentar”, explica Ana Paula. Por esse motivo, o projeto além de orientar os alunos, vai realizar esse trabalho com os professores. No final do projeto será apresentada uma cartilha direcionada aos professores e um gibi direcionado aos alunos.

Projeto Piloto

O projeto começou em 2012 na Escola Estadual Patruz de Souza, localizada no bairro Santa Terezinha. “Primeiro realizamos o estudo no Patruz para que os métodos utilizados na ação pudessem ser testados e melhorados antes de ampliar para outras escolas de Juiz de Fora”, conta a bolsista do projeto Cristiane do Carmo.

De 170 adolescentes entre 14 e 18 anos, que participaram da pesquisa na escola, 21,8% dos meninos e 39,3% das meninas possuem padrão alimentar não usual e 1,8% dos entrevistados apresentam comportamento alimentar compulsivo. Esse índice é alto comparado a valores encontrados em outros estudos, que ficam próximo a 1% e chegam, no máximo, a 1,5%. Em relação à satisfação corporal 35,7% dos meninos estão insatisfeitos e 25,43% das meninas estão insatisfeitas. E 16% das meninas tiveram risco de anorexia nervosa.

A partir do projeto piloto, as bolsistas Cristiane Costa do Carmo, Priscila Moreira Pereira e a coordenadora Ana Paula Cândido escreveram um artigo que ficou entre os 10 melhores do Brasil no prêmio Henri Nestlé, que avalia trabalhos científicos na área de alimentação.

Além do artigo, a bolsista Cristiane do Carmo está defendendo sua tese de mestrado a partir do estudo realizado pelo projeto. “A intenção é procurar os dados em relação a esses alunos de 11 a 14 anos e buscar caminhos pedagógicos de orientação para professores e alunos. Como sou professora, tentamos associar a questão da alimentação com a parte pedagógica e o que poderíamos fazer dentro da escola”, conclui.

 

Ascom UFJF

 

 

 

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