UFJF será primeira da América Latina a incorporar ultrassonografia clínica ao currículo

A tradicional maleta que acompanha a figura do médico poderá ganhar mais um item, além do estetoscópio, receitas e remédio. O novo componente será um aparelho de ultrassom portátil. Parece exagero, mas, nos Estados Unidos, essa realidade começa a ser implementada com modelos do tamanho de um celular. O novo cenário, que pretende alterar parâmetros na medicina, foi apresentado pelo professor Richard Hoppmann da Universidade de Carolina do Sul (EUA) na aula inaugural da Faculdade de Medicina da UFJF na manhã desta segunda-feira, 13.

A própria UFJF já começou a investir nos aparelhos portáteis, com a liberação de R$ 450 mil para comprar três unidades maiores, bonecos simuladores e telas de LCD, que serão usados em disciplina da Faculdade sobre a aplicação do ultrassom no diagnóstico médico. A disciplina será oferecida no quarto período do curso, em setembro, quando começa o segundo semestre letivo de 2013. Essa será a primeira vez em que uma universidade da América Latina incorporará a ultrassonografia clínica ao currículo da graduação.

Hoppmann veio à UFJF relatar como foi a experiência de inclusão da disciplina na Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Sul e explicar as vantagens e impactos nos serviços de saúde com a qualificação de profissionais preparados para o diagnóstico de imagem e com a disseminação do aparelho portátil. O avanço tecnológico unido à qualificação de pessoal pode causar mudanças em diversos protocolos de atendimento.

A tecnologia do ultrassom não é novidade, foi implementada há mais de 50 anos e é amplamente utilizada na medicina para o diagnóstico de doenças, trabalho pré-natal e outras investigações. A sonda do aparelho, em contato com a pele, “escuta” o eco produzido pelo som do organismo e o interpreta graficamente, em imagens, permitindo, por exemplo, medir órgãos, verificar nódulos, reconhecer o sexo de um bebê ou estimar o peso dele.

Entre as vantagens da nova tecnologia, está a disseminação da ultrassografia em mais unidades de atenção primária do sistema público de saúde ou mesmo no consultório médico particular. O profissional poderá complementar o exame físico com o de imagem, sem precisar encaminhar o paciente para outro setor ou profissional, gerando economia de tempo e de recursos para o usuário, equipe médica e sistema de saúde.

O aparelho pode ser usado ainda em ambulância de atendimento de urgência, como as do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com o auxílio de conexão à internet, a imagem ainda pode ser transmitida para outro ambiente, para ser avaliada por equipe adicional, enquanto são feitos os primeiros socorros.

Com os aparelhos portáteis, o paciente com dificuldade de mobilidade também não precisaria se locomover até a unidade de saúde equipada mais próxima de sua casa para ser atendido. Em hospitais, o funcionamento pode ser semelhante: a equipe médica estaria apta a prestar o serviço no leito do paciente.

No modo habitual, o médico tem acesso a fotos das ultrassonagrafias e a laudos assinados por especialistas em diagnóstico de imagem, como o radiologista. Com a qualificação já na sala de aula, essa divisão de responsabilidades poderá ser mais fluida, conforme explica Hoppmann. Durante quatro anos, os estudantes de Medicina da Universidade da Carolina do Sul aprenderam a lidar com os aparelhos e a realizar, com o passar do tempo, os diagnósticos das situações mais simples às mais complexas, como acidentes cardiovasculares. “Nas aulas iniciais, eles escaneiam até uns aos outros até aprenderem a lidar com casos reais que exigem detalhamento para a análise. A ultrassonografia ainda é um ótimo método para ensinar fisiologia.” Na UFJF, o procedimento didático será semelhante.

Segundo o professor, os aparelhos móveis apresentam alta qualidade de resolução da imagem e recursos adicionais, que podem conjugar reproduções visuais em movimento, em 3D e coloridas, de peças anatômicas reais ou de bonecos, mescladas aos tons de cinza. Atualmente, Hoppmann trabalha com três modelos móveis, em sala de aula, o hand-carried (maior), hand-held (mais leve), smartphone probe (acessório acoplado ao celular).

“Estamos chegando mais perto da Jornada nas Estrelas, Star Trek. E isso será implementado no mundo inteiro”, brincou o professor, ao mostrar uma cena filme em que o Dr. McCoy analisa uma pessoa com um tipo de miniaparelho de ultrassom, conhecido na série como “Tricorder”.

Para a ficção científica sair das telas do cinema e da TV, o preço dos aparelhos terá que baixar. O modelo mais completo custa em torno de R$ 90 mil reais, e o mais simples custa R$ 10 mil. “Precisamos pressionar o mercado e as universidades para que criem tecnologias mais modernas e baratas. O ultrassom é o estetoscópio do futuro”, destacou o o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, que apresentou a implantação do sistema portátil no Norte de Minas Gerais, por meio do projeto “Ecos dos Gerais”.

A aula inaugural ainda contou a presença do diretor da Faculdade de Medicina, Júlio Chebli, que estava representando o reitor Henrique Duque; do superintendente regional de Saúde, Cláudio Reis, do secretário de Saúde de Juiz de Fora, José Laerte, do professor da Faculdade de Medicina e responsável pela vinda de Richard Hoppmann, Marcus Gomes Bastos e autoridades locais.

Ascom UFJF

 

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