UFLA é reconhecida como exemplo de sustentabilidade

Universidade ocupa a 26ª posição do GreenMetric World University Ranking e é a instituição da América Latina que está melhor posicionada na lista

Os estudantes da Universidade Federal de Lavras têm muito do que se orgulhar. Recentemente, a Ufla foi reconhecida como exemplo de sustentabilidade, ocupando a 26ª posição do GreenMetric World University Ranking, a melhor colocação de uma instituição da América Latina. Mas como será que eles conseguiram fazer parte desse ranking? A resposta está no plano ambiental criado em 2009 pelo atual reitor José Roberto Escolforo.

— A gente ensinava aos estudantes todas as práticas de desenvolvimento sustentável, de manejo e conservação do ambiente, mas não praticava aqui dentro. Era tipo aquele ditado: casa de ferreiro, espeto de pau — conta o reitor (veja o vídeo ao lado).

Criou-se, então, a Diretoria de Meio Ambiente (DMA). A partir daí, começou a gestão de resíduos químicos. Nesse espaço é possível destilar o álcool já usado em laboratórios da universidade, purificá-lo e retorná-lo para pesquisa. O espaço também recupera outros solventes, deixando para o ralo, apenas água.

A coleta de resíduos sólidos é seletiva. O material é levado à Associação de Catadores que separam o lixo e vendem para a reciclagem. Já o deslocamento entre uma aula e outra pode ser feito a pé, com o ônibus gratuito que faz a universidade de ponta a ponta, mas o meio mais incentivado é a bicicleta. Foram instalados cinco bicicletários com 21 painéis fotovoltaicos, que transformam a luz do Sol em energia.

O tratamento de esgoto também é motivo de orgulho. Os 300 mil litros de esgoto que entram nos tubos e tanques todos os dias, passam por tratamentos químicos, físicos e biológicos.

A universidade ainda tem o projeto de replantio, que começou há quatro anos. No início, estudantes, técnicos e professores identificaram na área da universidade — o equivalente a 500 campos de futebol — 15 nascentes. Por isso, o plantio é especialmente feito em locais próximos às nascentes.

G1