UFOP transfere tecnologia de vacina contra leishmaniose canina

Com a transferência, a empresa Ouro Fino Saúde Animal passa a poder produzir e comercializar a vacina em larga escala.

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) inaugura uma nova fase no tocante à pesquisa e à tecnologia na instituição. Na próxima segunda-feira, haverá a assinatura de contrato de Transferência de Tecnologia entre a UFOP e a Empresa Ouro Fino Saúde Animal Ltda, com a patente “Vacina contra Leishmaniose Visceral Canina”, a LBSap, dos professores pesquisadores Alexandre Barbosa Reis (UFOP), Rodrigo Correa Oliveira (CPqRR-Fiocruz) e Rodolfo Cordeiro Giunchetti (UFMG).

Com 73 patentes registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) pelo Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (Nite/UFOP), esta é a primeira vez que a UFOP transfere uma tecnologia desenvolvida na Universidade. Com a transferência, a empresa passa a poder produzir a vacina em larga escala e comercializá-la. O evento será no dia 5 de agosto, às 16h, no Centro de Artes e Convenções da UFOP (piso superior).

A leishmaniose visceral canina é uma doença grave, não contagiosa, com desenvolvimento lento e de difícil diagnóstico. A vacina desenvolvida na Universidade possui uma ação preventiva, desenvolvida com antígeno de Leishmania (Viannia) braziliensis, que apresenta muitas vantagens em relação a outras modalidades já existentes, como grande potencial de resposta celular duradoura e efetiva, além de ter um baixo custo de produção que provavelmente se refletirá num valor mais baixo ao consumidor final.

“A expectativa é de que a vacina desenvolvida na UFOP sirva como uma medida de saúde pública no controle dessa zoonose e seja adquirida pelo governo federal para ser aplicada gratuitamente em grandes campanhas de vacinação, a fim de que todos tenham acesso, ou seja, o governo custear a vacinação dos animais nas áreas de incidência da doença”, explica o professor Alexandre Barbosa Reis.

O pesquisador espera que, de dois a três anos, a vacina já esteja “nas prateleiras” para comercialização. “Agora precisamos fazer um ensaio de fase três, feito nas condições de campo com a vacina já industrializada, visto que as duas primeiras fases foram executadas dentro dos laboratórios”. Esse processo será realizado pela empresa Ouro Fino sob a supervisão da equipe do laboratório de Imunopatologia do Nupeb/UFOP (Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas).

O professor está orgulhoso de estar à frente dessa pesquisa. “Fui aluno de graduação em Farmácia na UFOP, fiquei anos fora. Logo que retornei à instituição como professor, formei um grupo de trabalho e, agora, temos essa vacina pronta. É uma pesquisa genuinamente da UFOP. A transferência da tecnologia é um marco para mim e para a Universidade, servirá de incentivo para alunos e outros pesquisadores, além de dar mais visibilidade ao trabalho desenvolvido na instituição”, afirma. “A sensação de transformar os estudos em laboratório em um produto palpável ao consumidor é o que todo pesquisador deseja”, diz empolgado.

Alexandre Reis descreve, ainda, que a vacina LBSap (Leishmania Braziliensis Saponina) é resultado de um trabalho desenvolvido integralmente na UFOP ao longo de dez anos, com várias pesquisas com teses e dissertações de mestrado na área. Os estudos tiveram apoio da FAPEMIG, CNPq, Capes e do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

A leishmaniose

A moléstia é transmitida pela picada de flebotomíneo, conhecido como “mosquito palha”. Os sintomas mais comuns nos animais são perda de apetite, emagrecimento rápido, feridas na pele, queda de pelos e perda de movimentos das patas traseiras. Nos cães, a zoonose ainda não tem cura, logo a vacina pode ser uma ferramenta preventiva eficaz.

A doença também pode atingir os seres humanos. Nas pessoas, os principais sintomas são febre prolongada, perda de apetite e emagrecimento, palidez e fraqueza, tosse seca, redução da força muscular, anemia e até aumento do fígado e do baço. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, a leishmaniose visceral (LV) humana está distribuída em 21 estados nas cinco grandes regiões do Brasil. De 2009 a 2011, foi registrada a média de 3.704 casos/ano.

Segundo o professor Alexandre Reis, como os cães são os principais hospedeiros do parasita protozoário (Leihmania chagasi), a vacinação em larga escala desses animais também seria uma medida de profilaxia capaz de reduzir a contaminação nos seres humanos. “Controlando a doença canina, certamente conseguimos controlar a doença humana”, conclui.

 

Ascom UFOP 

 

Economic Stimulus Package for Your Personal Economy and Mental Mind Set
watch game of thrones online free tips to get the most perfect blend with over some ugly just for men pumps

Does Skin Moisturizer Kill Germs
free games online Are there fashion inspired battles going on in your house

Bags for Every Type of Storage
free online games how to put on court sweatbands

Changing the fashion and retail landscape
cheap wedding dresses investigation for the angel cake global

Buy the Latest Fashionable Leather Blazers
cheapest flights New York’s Fall Fashion Week Wrap

Blogging in fashion and technology interview with Lauren Sherman
forever 21 They are made in Switzerland and can retail for thousands of dollars

Dennis Basso presents stunning spring
jeu gratuit The water flows year round

Making It Easier To Fit In Some Extra Accessories
cool math and looks like one mean dude