UFRB tem três projetos selecionados no edital do AgroResidência

Os projetos serão financiados para que desenvolvam atividades voltadas à qualificação técnica de estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) teve três de seus projetos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para participar do Edital do Programa de Residência Profissional Agrícola (AgroResidência), que financia atividades direcionadas à qualificação técnica de estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e áreas afins.

As propostas foram enviadas por Instituições de Ensino de 23 estados e do Distrito Federal e selecionadas pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) do MAPA.

Entre as 34 propostas de projeto vencedoras do Nordeste três são da UFRB, vinculadas ao Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB).

As propostas aprovadas da UFRB são de Residência Profissional Agrícola em Associações e Cooperativas da Agricultura Familiar Vinculadas à FETRAF –BA; Cooperação Interinstitucional Visando à Formação Acadêmica e de Recém-Formados dos Cursos de Ciências Agrárias do Recôncavo da Bahia; e Qualificação profissional de jovens das ciências agrárias: produção e comercialização de alimentos e empreendimentos da agricultura familiar no estado da Bahia.

Atividades

Os projetos aprovados no edital serão responsáveis por desenvolver, com os jovens residentes, estudantes ou recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins, atividades práticas dentro das funções ligadas à respectiva formação, sob supervisão e acompanhamento de profissional técnico habilitado com formação na área de atuação.

Para financiar os projetos aprovados, durante o período máximo de dois anos, o governo federal destinou R$ 17,1 milhões para o programa de residência profissional. Os recursos poderão ser usados no custeio de bolsa no valor R$ 1.200, para alunos de curso superior. A carga horária de trabalho dos residentes será de 40 horas semanais.

Outra possibilidade é o custeio de bolsa para professor orientador, que corresponderá ao valor de R$ 200 por orientado. Cada professor deverá orientar entre cinco (mínimo) e dez (máximo) residentes, sendo assim, a bolsa pode variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

Os recursos também poderão custear a participação dos residentes, professor orientador, técnico orientador e de colaboradores eventuais em reuniões, oficinas, seminários, congressos e afins.