UFRJ tem fila de 201 alunos por vaga na Residência Estudantil

De 2012 para 2013, aumentou em 28,7% o número de alunos que requisitaram uma vaga no alojamento. Alunos de fora do estado são os que mais tem pedido local para morar

RIO – A fila de espera por moradia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus do Fundão, na Ilha do Governador, é atualmente de 201 estudantes. No último edital para vagas remanescentes, 633 alunos pediram acesso ao benefício, mas apenas 118 foram selecionados. De acordo com a instituição, a adesão da UFRJ ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação para o ingresso de estudantes resultou em um perfil mais variado dos estudantes e uma das principais mudanças foi o aumento dos que necessitam assistência estudantil. De 2012 para 2013, aumentou em 28,7% o número de alunos que requisitaram uma vaga na moradia.

— Há uma preocupação em relação à necessidade de ampliação de investimentos na assistência estudantil, particularmente, para as questões da moradia. Isso não é somente uma particularidade da UFRJ. É fato que a partir da adesão ao Sisu, da Lei de Cotas e da reserva de vagas com critérios socieconômicos o aumento da demanda por moradia vem aumentando além das possibilidades de resposta a curto prazo — afirmou Antonio Jose Barbosa Oliveira, superintendente-geral de Políticas Estudantis.

O crescimento se dá no mesmo momento em que a UFRJ se prepara para realizar a primeira reforma no prédio da Residência Estudantil em 40 anos. As obras que iniciarão em julho já trazem transtornos para os 363 atuais moradores, dos quais 210 (segundo balanço atual) concordaram em receber uma bolsa emergencial de R$ 650 para deixar o quarto no alojamento durante a reforma.

O GLOBO mostrou em reportagem publicada na edição de hoje que diversos estudantes enfrentam problemas para encontrar um novo local com o valor ofertado, além dos que não conseguiram o benefício, há alunos que vivem em colchões no chão dos quartos de amigos, os chamados “agregados”. Estes, terão que deixar o alojamento sem receber ajuda financeira. De acordo com o superintendente, os estudantes que aderiram a bolsa emergencial, mas não conseguirem local para morar podem desistir da adesão, desde que retornem os valores pagos pela instituição.

— Nem todos os estudantes estão necessariamente tendo que alugar vagas ou apartamento, estão voltando a morar com seus familiares que moram no Rio e Grande Rio… muitos ainda estão lá no momento em que a demanda de alunos de outros estados não tinha aumentado como aumentou do ano passado para cá. O dado novo que a gente tem do perfil do aluno que está demandando vaga na moradia é o aluno de fora do estado do Rio. Mas é uma situação que a gente pretende que seja diminuída em termos de gargalo com a conclusão das obras do novo alojamento que está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Ai nós teremos mais 500 vagas — explicou.

No caso dos estudantes agregados, Oliveira explica que 40 deles apresentaram este ano documentos para comprovar a necessidade da vaga, mas apenas quatro conseguiram o benefício. Outros 15 serão encaminhados para bolsa auxílio, já o restante não teria o mesmo perfil socieconômico vulnerável dos estudantes da moradia. De acordo com ele, há desconhecimento sobre a real situação dos “agregados”.

— Se a gente não sabe quem são os alunos, como podemos pensar em qualquer política? Não posso falar com segurança quem são os agregados no alojamento. Não posso favorecer o agregado e prejudicar o que está concorrendo — disse Oliveira. Um Censo está sendo realizado atualmente para conhecer o perfil dos estudantes.

A universidade diz que irá criar este ano 196 novas vagas para moradia, mas convertidas em bolsas emergenciais. Os 201 alunos que possuem o perfil e não foram atendidos pela falta de vagas irão concorrer a bolsas de auxílio permanência, no valor de R$ 550, enquanto não conseguem vagas.

Os benefícios moradia para cada ano são ofertados da seguinte forma: 60% são lançados no primeiro período letivo, 40% no segundo. Isso porque os mais de 9 mil alunos que entram todo ano têm acesso à UFRJ nessa proporção por período. Do total, 118 são ofertadas no primeiro período e 78 no segundo. Os alunos que se inscrevem no primeiro edital do ano e que não têm o benefício concedido podem concorrer no segundo edital.

Para conseguir uma vaga na moradia, os alunos precisam comprovar ter renda familiar de até um salário mínimo e meio per capita, demonstrar a inviabilidade do deslocamento diário para a universidade, além de outros indicadores sociais.

 

Juliana Dal Piva – O Globo

 

 

 

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