UFRR intensifica ações de combate ao Aedes Aegypti

A Universidade Federal de Roraima (UFRR) intensificou as ações para combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Esta semana foi iniciada a Operação Pente Fino, que objetiva eliminar os locais de criação do mosquito nos campi Paricarana, Murupu e Cauamé.

A operação é executada pelos reeducandos do Projeto João de Barro. Eles coletam resíduos que armazenam água e podem servir de criadouro dos mosquitos, como sacolas plásticas, pneus, garrafas pet, tampinhas, copos e descartáveis em geral. A ação também inclui a revisão de todas as fossas, para verificar possíveis aberturas e, automaticamente, executar a devida correção.

Segundo a Reitora da Universidade, Gioconda Martinez, o combate ao mosquito e às doenças que ele transmite são prioridade da UFRR, que trabalha os pontos educativo e social dentro da instituição. Na quinta-feira (4), foi realizada a palestra “Incidência do Zika em Roraima – profilaxia e consequências para a saúde de grávidas e bebês”, com o médico André Pereira Martini, no Salão Nobre da Reitoria..

A reitora frisou que é necessário uma conscientização coletiva. “A comunidade acadêmica também precisa se conscientizar e ajudar, não apenas dentro dos campi, mas também fora da UFRR, em suas casas e locais de convivência’, disse Gioconda.

A UFRR enviou ainda uma solicitação à Coordenação de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, para que seja feita uma nebulização/borrifação nos prédios da instituição.

Surto de Zika – Zika é uma doença viral aguda que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya. Os sintomas da doença incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele.

Até o dia 13 de janeiro, Roraima registrou 21 casos confirmados de zika. Do total, 18 foram notificados em Boa Vista e três em Mucajaí.

Conforme a Sesau, ainda não há nenhum registro confirmado de microcefalia associada ao zika vírus, no estado. Existem cinco casos suspeitos, que estão sendo monitorados.

Portal – Ao ser aberto, o Portal da UFRR está sendo “invadido” por três mosquitos Aedes aegypti, que sobrevoam pela tela do computador. Esta é uma ação do Governo Federal, em todas as páginas de internet vinculadas ao governo, que iniciou nesta quarta-feira (3), dia em que a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento em rede nacional sobre a epidemia de zika vírus, transmitido pelo mosquito, e a relação dele com a microcefalia.

O internauta pode tentar “matar” os insetos com o cursor do mouse, mas logo aparece a mensagem: “Não adianta apenas matar o mosquito, não podemos deixar ele nascer. E isso depende de nós”.