UFS – Ação solidária no HU realiza 12 cirurgias num único dia

Foto: Arquivo pessoal.

Numa intensa atividade em equipe, o serviço de ortopedia zera a fila de dois procedimentos cirúrgicos

O serviço de ortopedia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), realizou nesta quinta-feira, 22, mais uma ação solidária do tipo mutirão de cirurgias. Ao todo, foram realizadas 12 intervenções para zerar a fila de espera em dois procedimentos: cirurgia para correção da síndrome do túnel do carpo e da tenossinovite estenosante (dedo em gatilho).

De acordo com o ortopedista do HU-UFS e chefe da Unidade do Sistema Neuromuscular, Adonai Pinheiro, esse é o primeiro mutirão do serviço de ortopedia. “Convocamos todos os pacientes na fila de espera para essas duas cirurgias e organizamos uma logística a fim de operá-los até o fim do dia. Dentro das nossas possibilidades, isso demonstra o compromisso do hospital com a celeridade das intervenções de quem aguarda já há algum tempo”, resume.

A paciente Jaciane Costa, que aguardava a realização da sua cirurgia há quase um ano e meio, chegou bastante tranquila ao centro cirúrgico. “Entrei no serviço do HU-UFS por meio de uma triagem e descobri que sofria da síndrome do túnel do carpo. Foi muito bem atendida e tratada até chegar aqui. Hoje é o dia para me livrar das dores e da dormência que sinto na mão esquerda”, conta Jaciane.

A síndrome do túnel do carpo é uma afetação que ocorre por uma compressão excessiva do nervo mediano no percurso da sua passagem pelo túnel do carpo, que é formado pelos tendões dos músculos flexores da mão e os ossos da munheca. O nervo mediano é o encarregado de controlar as sensações da parte palmar da mão e dar impulso a alguns músculos.

O “dedo em gatilho” é uma doença que afeta os tendões da mão que flexionam os dedos. Os tendões trabalham como “cordas longas” que conectam os músculos do antebraço com os ossos dos dedos, incluindo o polegar. O dedo em gatilho ocorre quando a bainha que está na base do dedo se torna muito grossa e comprime o tendão, fazendo com que este perca a sua liberdade de movimento através da própria bainha.