UFS – Memorial da Democracia e inaugurado nesta terça-feira, 12

Espaço foi construído na área central do campus de São Cristóvão

O Memorial da Democracia da Universidade Federal de Sergipe é inalgurado nesta terça-feira, 12, às 17h. Com um investimento de R$ 1.644.921,54, área de 16.910,00 m² e área verde (gramados) de 10.201,43 m², o memorial foi construído na área central do campus de São Cristóvão. O espaço é composto por 1.771 mudas, sendo 27 palmeiras imperiais e 7 árvores (flamboyant).

Sua estrutura conta com pisos táteis direcionais e de alerta, 13 pares de painéis informativos de vidro e alumínio composto, 12 pares de lixeiras (coleta seletiva de lixo orgânico e inorgânico), palco com área de 180 m² (acessível), 12 módulos de bancos retangulares, 3 módulos de bancos curvos (com talude – bancos principais), 8 esculturas de concreto, 1 monumento central (mãos) e iluminação cênica em LED com sistema RGB (diversas opções de cor), possibilitando o ajuste para a cor desejada (comemorações, datas temáticas, dentre outras).

A concepção formal da praça partiu de dois princípios: a constituição de uma centralidade, de um espaço para aglomerações, reuniões e encontros; e o princípio da diversidade: linhas sinuosas e em diferentes direções apontam para a noção de multiplicidade na comunidade universitária.

Significado das mãos

As mãos localizadas no centro da praça foram inspiradas no Memorial da América Latina, obra projetada por Oscar Niemeyer em São Paulo.

As mãos, que não compunham o projeto inicial, estão estendidas e espalmadas para toda a comunidade universitária no sentido de enaltecer a verdade, memória e justiça.

Aprovação do Consu

O Memorial da Democracia da UFS foi uma proposição do professor Antônio Fernando de Araújo Sá, que contou com o apoio do reitor Angelo Antoniolli. O projeto foi unanimemente aceito pelos membros do Conselho Universitário (Consu).

A Resolução nº 25/2014 criou a comissão constituída pelos professores Fernando Sá, do Departamento de História, César Henrique Matos e Silva, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, e José Lima de Santana, do Departamento de Direito.

O objetivo era criar uma praça para contemplação, vivência e convivência, um espaço destinado à manifestação da sociabilidade e da pluralidade para a comunidade universitária e visitantes.

O projeto urbanístico de reforma foi conceituado e esboçado pelo arquiteto e urbanista César Henrique Matos e Silva, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFS, e desenvolvido pela Divisão de Projetos da UFS (Dipro/ Infraufs) sob a coordenação dos arquitetos Júlio Santana e Cléo Maia.

Com informações do Dofis/Infraufs

Foto-legenda: Marcionilo Lopes