Unicamp dobra bônus para candidato de escola pública

A Unicamp decidiu dobrar os bônus no vestibular para estudantes formados no ensino médio público e aos pretos, pardos e indígenas.

Com a mudança, um candidato negro egresso da rede pública ganhará 12% de acréscimo em sua nota em medicina. Hoje, o benefício fica na casa dos 6%.

A mudança foi feita para tentar atingir metas fixadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelos reitores de USP, Unesp e Unicamp, no ano passado.

O objetivo é que, em cada curso das instituições, haja 50% de calouros provenientes da rede pública.

Dentro desse percentual, 35% das vagas devem ser de pretos, pardos ou indígenas.

Na Unicamp, hoje 30% dos aprovados se formaram em escolas públicas. Em medicina, são 15%. Já o número de pretos, pardos e indígenas no curso é de apenas 7%.

VOTAÇÃO

O aumento do bônus (já para o próximo vestibular) e as metas foram aprovadas pelo Conselho Universitário na semana passada. A decisão foi publicada anteontem.

 Em relação à proposta de Alckmin e dos reitores, a Unicamp não seguirá o prazo para se chegar às metas (era 2016 e ficou para 2017) e não adotará o “college” -curso intermediário, de dois anos, em que o aluno de escola pública teria de cursar antes de entrar na universidade.

 Até o último exame, a Unicamp concedia 30 pontos extras a alunos de rede pública e outros 10 pontos a esses estudantes que se declarassem pretos, pardos e indígenas.

 A pontuação subirá para 60 e 20, respectivamente. Em média, um candidato em medicina é aprovado com 660 pontos; em engenharia, com 570 (a pontuação varia entre os cursos).

 Criado em 2004, o modelo da Unicamp busca beneficiar estudantes de escolas públicas que chegavam próximos da convocação, mas perdiam a vaga por pouco pontos.

 A instituição identificou que esses alunos excluídos têm potencial para, durante a graduação, terem desempenho até melhor do que os estudantes de escolas particulares. A hipótese é que os desfavorecidos socialmente valorizam mais a oportunidade.

 Estudos recentes da Unicamp mostram que a aprovação na graduação dos alunos de escolas públicas beneficiados e dos da rede particular são semelhantes. Há desvantagem pequena apenas para os que tiveram benefício extra devido à cor da pele.

 Com base nessas evidências, a instituição viu espaço para aumentar a bonificação, sem prejudicar a qualidade dos cursos cursos.

USP E UNESP

Na USP, conforme a Folha mostrou nesta semana, será votado neste mês proposta que também prevê dobrar a bonificação a alunos de escolas públicas e a criação de benefício extra a pretos, pardos e indígenas (que não existe atualmente na instituição).

A USP também se compromete a atingir as metas, mas apenas em 2018.

Na Unesp, o Conselho Universitário já aprovou as metas para 2016, mas não definiu as ações. Como na USP, a escola não deve seguir o “college”, que pode ser criado de forma independente pela Univesp (universidade virtual de SP).

Fábio Takahashi e Sabine Reighetti – Folha de São Paulo

 

 

Candy and Lollipop Chocolate Using Recipe and Methods With a Machine
watch game of thrones online free Try this tonight when you get home after taking your boots off

Are Customers Satisfied with Diamond Offshore
online games They have taken the opportunity to aggressively expand

Search Firm Sues VeriSign Over SiteFinder
cheap prom dresses Spring womens perfumeWomens perfumeSpring womens perfume

Choosing Your Tiara and Veil
forever21 crammed chook busts formula

Wear Lisa Jayne Dann Clothing For That Unique Look
free online games Hair Beauty Tips for Plus Sized Older Women

What the Stars Prefer to Wear
miniclip Betsey Johnson celebrated 69th birthday with pink theme perfume launch

Advices from a buyer working for Gucci for IFA Students
ballkleider I used e

How to Be a Successful Freelance Illustrator
cool math games If this decade or century isn’t your turn