UFLA-MG terá novo campus na região a partir do próximo ano

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), no estado de Minas Gerais, terá um novo campus a partir do ano que vem. O Ministério da Educação liberou R$ 28 milhões para a construção de uma nova unidade na cidade de São Sebastião do Paraíso, localizada a 280 quilômetros do município mineiro. O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi até a cidade neste sábado, 29, e na ocasião também anunciou a liberação de R$ 10,8 milhões para que a Ufla realize construções e adquira equipamentos, mobiliários e livros.

Rossieli disse que a cidade está recebendo uma das melhores universidades do Brasil, e que tem certeza que esses recursos serão bem investidos. Para ele, a Ufla tem cumprido o seu papel, e é um grande exemplo para outras instituições de ensino superior. “Fazer gestão bem feita quando se tem muito dinheiro é muito fácil, fazer gestão como Lavras faz em qualquer momento tem sido um grande exemplo”, enfatizou.

O ministro ainda comentou que uma das grandes batalhas que o MEC tem travado é permitir que toda a arrecadação criada pela universidade permaneça na instituição para livre investimento. “Não faz sentido o Brasil não incentivar que as universidades busquem meios inteligentes para gerar recursos”, afirmou. De acordo com ele, o modelo orçamentário é perverso com as universidades devido a grande burocracia.

O campus Paraíso terá nove edificações em uma área de 150 mil metros quadrados. Apesar da previsão de conclusão das obras para 2022, a prefeitura irá ceder um imóvel temporário para que os alunos já possam estudar no local a partir do próximo ano. O novo campus terá como foco cursos que envolvam inovação, empreendedorismo e geração de tecnologias direcionadas, principalmente, para o agronegócio, vocação da região. “A tecnologia irá agregar valor ao que é produzido no campo. Nós vamos subir a base da pirâmide. Vamos contribuir para a região e para o desenvolvimento do país”, disse o reitor da Ufla, José Roberto Soares Scolforo. Ele também comentou que dará prioridade ao processo licitatório para que as obras comecem o mais rápido possível, beneficiando a economia local. “Existirão empregos no campus e nas empresas que trabalharão nas obras”, frisou.

Fonte: MEC