Universidade deve fazer patente?

Enquanto há quem diga que universidade não deve fazer patente, mas deve se preocupar com ensino e formação de conhecimento, no Brasil cinco dos dez maiores responsáveis por pedidos de patentes são justamente universidades.

USP, Unicamp e as federais de Minas, do Rio Grande do Sul e do Rio estão no ‘top ten’ em pedidos de patentes no Inpi, ao lado de empresas como a Petrobras.

Os dados são de uma pesquisa da Thomson Reuters divulgada nesta semana na CNI. Eu mediei o debate.

“Isso é bem incomum. Em geral as empresas estão na liderança dos pedidos de patentes”, explica Rob Willows, vice-presidente global de negócios de propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters.

Nos EUA, as universidades também patenteiam —e muito. Mas são as empresas que lideram. A IBM está no topo (bom, lá é possível patentear software, o que não acontece por aqui).

A USP, líder da lista nacional em pedidos de patentes feitos em 2011, registou 51 pedidos.

Poderia ser bem mais.

Apesar de as universidades brasileiras estarem melhor do que as empresas no cenário de inovação (pelo na análise de inovação pelos pedidos de patentes), os cientistas ainda patinam para solicitar a proteção de suas invenções e preferem publicar artigos científicos. Faz sentido: eles são avaliados no governo pela sua produção científica e não tecnológica.

No RUF (Ranking Universitário Folha), quatro pontos em cem são dados para universidades que fizeram pedidos de patentes de 2002 a 2011 no Inpi. Metade das 192 universidades analisadas não fizeram nenhum pedido no período.

A inclusão de solicitação de patentes entre os critérios de qualidade analisados no RUF segue metodologias consolidadas de rankings. Todas as principais listagens nacionais e internacionais de universidades dão pontos para quem pede ou tem patentes.

Quem defende tende a argumentar que a patente revela uma proximidade da instituição de ensino com o setor privado, algo essencial em carreiras como engenharias (apesar de que, vale lembrar, pedido de patente não significa produto novo no mercado. A patente tem de ser aprovada e, depois, licenciada – no Brasil, esse caminho pode levar dez anos).

Quem critica costuma dizer que a universidade, principalmente a pública, não pode proteger o que produz da sociedade. Muito menos ganhar royalties com isso.

O assunto é controverso. O que você acha?

 

Sabine Righetti – Folha de São Paulo

 

 

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