Universidade e setor produtivo: ciência, tecnologia e inovação a serviço do país

Seminário na Capes reúne pesquisadores e empresários da área de biotecnologia

As competências instaladas nas universidades devem estar atentas às demandas do setor produtivo, estruturando ambientes de inovação e protegendo os conhecimentos adquiridos. Esse foi um dos eixos da discussão entre coordenadores de programas de pós-graduação da área de biotecnologia e empresários da bioindústria, em simpósio realizado na sede da Capes, em Brasília, nos dias 30 e 31 de maio.

A pesquisadora e professora da UnB, Lídia Pepe, e pesquisadora do Departamento de Biologia Celular, afirma que a universidade está avançando na aproximação com o mercado: “o Centro de Biotecnologia (C-Biotech) abreviará essa lacuna, pois será um espaço no qual a UnB irá transferir conhecimento e dispor dos produtos que gera, atraindo, ainda, a atenção das empresas”. Outra iniciativa foi a criação do curso de doutorado em Biotecnologia, a ser iniciado já no segundo semestre desse ano. A graduação na mesma área foi constituída no início de 2011.

Para Lídia, o pesquisador deve ser formado para ser um empreendedor. “Em um mundo competitivo e globalizado, inovar é fundamental. É grande a demanda por profissionais em biotecnologia, já que as empresas brasileiras não têm a tradição de investir em inovação, restando para a universidade o seu papel primordial, o de fomentar ideias e pesquisas”, destacou.

A expansão dos programas de pós-graduação em biotecnologia em todo país ilustra como essas pesquisas têm sido consideradas estratégicas para um mercado cada vez mais competitivo e exigente. A avaliação é da coordenadora da Área de Biotecnologia da Capes, Maria Fátima Grossi de Sá, ao expor que em 2008 havia 21 programas e hoje são 40. “Precisamos inovar tecnologicamente e consequentemente produzir mais patentes, além de induzir o empreendedorismo na academia”, disse.

A coordenadora ressaltou ainda como fatores indispensáveis ao trabalho conjunto academia-empresa o treinamento dos estudantes com foco em inovação, a indução de cursos de mestrado profissional e a concessão de bolsas nessas áreas estratégicas. Em relação aos investimentos privados, Grossi apontou a importância da divulgação de incentivos e benefícios fiscais relacionados ao financiamento de P&D, bem como a atração desses investimentos no Brasil. “É necessário que tenhamos conhecimento do mercado nacional e internacional para assim priorizar produtos que sejam competitivos para o Brasil”, complementou.

Para o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a aproximação entre a academia e empresa fortalece áreas em que o país ainda precisa ser mais expressivo, como a de patentes. “É preciso rever a lei de patentes no sentido de torná-la facilitadora, sobretudo para a área de biotecnologia, um dos campos com maior potencial de desenvolvimento de patentes”, defendeu.

A diretora executiva da FarmaBrasil, Adriana Diaféria, representou o setor das bioindústrias brasileiras apresentando o panorama das empresas de biotecnologia no país. Ressaltou a necessidade de clareza e agilidade no processo regulatório, bem como a discussão sobre o acesso à biodiversidade e o aperfeiçoamento da interação universidade-empresa. Aproveitou também para citar o programa governamental Ciência sem Fronteiras como uma das formas de suprir a lacuna de profissionais qualificados em da biotecnologia.

Por parte da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (Fapemig) e Universidade Federal de Viçosa, a professora Elza Fernandes de Araújo expôs iniciativas regionais que mostram parcerias bem sucedidas entre academia e empresa. “Nossa experiência mostra que é possível ampliar o papel das universidades e instituições de pesquisa no desenvolvimento econômico e social por meio de suas políticas de propriedade intelectual e de inovação”.

Advertiu, porém, que a pesquisa deve ser protegida, antes de se convertida em inovação, defendendo protocolos a serem adotados nas universidades, como contratos de autores e inventores e cláusulas de sigilo de propriedade intelectual. Outro ponto que destacou foi a necessidade de o estudante, antes de ingressar em programas de pós-graduação, conferir se seu projeto de pesquisa não consta já nos bancos de patentes, “pois não há sentido investir no que já foi produzido”.
 

 

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