Universitários sofrem com salas de aula abafadas no alto verão

Na UFRJ, alunos estudam em ambientes sem ventiladores, enquanto temperatura chega a 40 graus. Estudantes também reclamam de falta de água

RIO – Verão no Rio costuma ser sinônimo de praia e diversão, mas, para estudantes da UFRJ, a estação mais quente do ano virou um tormento. Por causa das greves do ano passado, eles, que deveriam estar no período de férias, passam parte do dia em aula. Mas tem sido difícil conseguir se concentrar, pois, em algumas turmas da UFRJ, na Ilha do Fundão, não há sequer um ventilador para aliviar o calor. Com isso, os alunos são obrigados a usar recursos próprios para improvisar uma forma de tornar a temperatura ambiente mais tolerável. A situação é tão incômoda que há gente que até passa mal.

No curso de Arquitetura e Urbanismo, ministrado no mesmo prédio onde funcionam a Escola de Belas Artes e a Reitoria, a lista de reclamações é grande. Aluna do primeiro período, a estudante Bruna Hermínio, de 21 anos, conta que, das sete aulas de aula que frequenta, apenas uma tem ar-condicionado.

— Algumas até têm ventiladores, mas o equipamento não dá vazão. Não conseguimos nos concentrar e, muitas vezes, nossos cadernos e folhas viram abanadores. Toda hora temos que sair para nos refrescar. Tenho colegas que chegam a ficar com pressão baixa e tonturas — relata.

A colega Bruna Nascimento, de 23 anos, acrescenta que, além das altas temperaturas em sala de aula, os bebedouros costumam deixar os alunos na mão. Muitas vezes, para encontrar água gelada é preciso se deslocar para outros andares ou desembolsar dinheiro para comprar algo refrescante na cantina. Os transtornos, diz ela, são inúmeros. Na semana que precedeu carnaval, por exemplo, uma turma de 100 alunos foi obrigada a mudar de sala no meio das atividades, por causa do calor, que beirava o insuportável:

— Estávamos em uma das salas do térreo e ninguém estava aguentando de tão quente. Por sorte, conseguimos uma sala no quinto andar — recorda Bruna.

Para driblar o mal-estar, o jeito é apelar para a criatividade. Abanadores e garrafas de água gelada viraram itens praticamente obrigatórios. A também estudante de arquitetura Letícia Soares, de 19 anos, comprou um ventilador portátil com borrifador de água. Ela conta que a sala onde cursa Geometria Descritiva — a matéria mais difícil do período — é uma das mais quentes.

— Perco a vontade de estudar. Enquanto estou assistindo à aula, pinga suor. O ventilador portátil alivia um pouco.

No curso de Letras, o problema se repete. A estudante do oitavo período Jéssica Carvalho, de 23 anos, explica que o curso é dividido em dois blocos, mas apenas um deles tem condicionadores de ar. E, para azar de Jéssica, ela frequenta justamente o prédio com a pior ventilação.

— As salas ficam muito abafadas, principalmente quando bate sol. E não adianta ligarmos os ventiladores porque são velhos e acabam propagando um ar quente. Em alguns casos, os próprios professores trazem ventiladores melhores de casa para conseguir dar a aula.

Sem água

O curso de Educação Física também é alvo reclamações. Estudantes contam que, apesar de haver muitas salas com ar-refrigerado, em alguns dias, os aparelhos ficam desligados. Aluna do primeiro período, Flávia Silva, de 18 anos, reclama da situação, mas diz que há algo ainda pior: a falta de água no prédio.

— Estamos com muitas aulas práticas e, quando acabamos, não temos como tomar um banho porque não há água nos banheiros. Há dias em que não temos água nem para beber — reclama.

A UFRJ respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que, no caso do curso de Letras, das 60 salas, 25 têm aparelhos de ar-condicionado. As demais receberão os equipamentos ao longo do ano, junto com reparos na parte elétrica. Já em relação ao curso de Educação Física, a instituição declarou que a falta de água nos banheiros é pontual e decorrente de obras, que devem ser concluídas no próximo mês. A direção da unidade também informou que, nas salas com ar-condicionado, os aparelhos são usados cotidianamente. Sobre a situação no curso de Arquitetura, a UFRJ justifica que o prédio, construído em 1953, não previa ar-condicionado. Atualmente, segundo os responsáveis pela unidade, uma equipe de professores e alunos conduz um estudo para a renovação da infraestrutura.

O Globo

 

 

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