Lançamentos das Editoras Universitárias – Novembro de 2009

Confira os últimos lançamentos das Editoras Universitárias 

Editora da Ufes lança novos livros
A Secretaria de Cultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Editora da Ufes (Edufes) promoveram o lançamento de seus novos títulos, no dia 12 de novembro, na Galeria de Arte Espaço Universitário, localizada no campus de Goiabeiras, em Vitória. As obras trazem temas variados, como poesia, filosofia, política, biotecnologia, entre outros.

A Edufes é responsável pela divulgação dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos professores, funcionários e alunos da Ufes. A Editora atende exclusivamente aos segmentos da universidade, firmando assim seu compromisso com a qualidade de suas publicações.

Criada em 1979, a Edufes já publicou cerca de 700 títulos que, em sua maioria, são resultados de trabalhos de pesquisa, teses e dissertações de mestrado e doutorado da comunidade acadêmica – muito deles são objetos de estudo e pessquisa de alunos de várias universidades.

A Editora teve também espaço para publicações de livros de poesia, conto, romance, folclore e revistas dos departamentos de História, Geografia, Filosofia, Economia, entre outros.
Mais informações pelo telefone 4009-2370.
Confira os próximos lançamentos:
– A cidade que mora em mim, de Moema Martins Rebouças e Adriana Magro
– Propagação do Maracujazeiro – Aspectos Morfológicos, Fisiológicos e Genéticos, de Rodrigo Sobreira Alexandre, Claudio Host Bruckner e José Carlos Lopes
– Sofia – Fenomenologia e Hermenêutica – Volume XII – Nº 17 e 18, organizada por Fernando Pessoa
– Levedura: do pão à biotecnologia, organizado por Patrícia Machado Bueno Fernandes
– Armazéns dos afetos, Mara Coradello
– Ensaios em Filosofia e Psicanálise, organizado por Claudia Murta
– O itinerário da estrela – deslocamento e construção da identidade, de Adriana Pin
– Drumond: do corpo ao corpus – o amor natural toma parte no projeto poético-pensante, de Maria Amélia Dalvi
– Bebidas alcoólicas no município de Vitória: reflexões s obre mecanismos de prevenção ao consumo do álcool, de Maria Lúcia Teixeira Garcia e Mirian Cátia Vieira Basílio
– As políticas públicas no governo varguista no Espírito Santo, de Marinete Simões Grazziotti
– SOFIA – Filosofia Medieval – Volume XI nº 15 e 16, organizada por Jorge Augusto da Silva Santos
– A primeira viagem de mamãe Eva – Uma história de promoção da saúde materno-infantil, de Adauto Emmerich Oliveira, Edson Theodoro dos Santos Neto e Eliana Zandonade

 

Pesquisadores da UFRPE e UFPE lançam livro na Ilha de Deus
 
A Comunidade da Ilha de Deus, na Imbiribeira, estará em festa no próximo dia 24 de novembro de 2009, às 15h, no Espaço Caranguejo Uçá. Trata-se do lançamento do livro: Comunicação, gênero e cultura em comunidades pesqueiras contemporâneas, organizado pelos professores da UFRPE Angelo Brás Fernandes Callou e Maria Salett Tauk Santos, além de Vitória Régia Fernandes Gehlen (UFPE).

A obra realiza uma radiografia atual da comunicação, compreendida como processos sociais, pois inclui as interações comunicacionais nas comunidades pesquisadas, envolvendo a vida cotidiana, o trabalho, o lazer, o associativismo, as redes sociais, bem como a relação dessas pessoas com a mídia e instituições governamentais e não-governamentais.

A publicação é uma coletânea de trabalhos realizados entre os anos de 2006 e 2009, na Ilha de Deus, no Recife, e em Itapissuma, litoral norte de Pernambuco. As pesquisas, nessas localidades, contaram com o apoio do Projeto Pescando pescadores: políticas públicas e extensão pesqueira para o desenvolvimento local. Além de retratar o cotidiano das famílias, o livro pretende contribuir para o debate teórico e político sobre o desenvolvimento local da pesca nessas comunidades.

 

Modo da representação política 
A Editora UFMG e a Livraria Garamond (Rio de Janeiro) realizam na próxima quinta-feira, dia 26 de novembro de 2009, às 19 horas, o lançamento, com sessão de autógrafos do livro "Modos da representação política – o experimento da Primeira República brasileira, de Cristina Buarque de Hollanda.

O leitor vai encontrar, nesse precioso estudo, um resgate do pensamento sobre a representação política elaborado durante a Primeira República. Criativa na classificação e na análise de suas vertentes, rigorosa na seleção e escrutínio das fontes, Cristina Buarque de Hollanda traz à tona a ideia de um pensamento dinâmico, em permanente tensão com as práticas políticas, e amadurecendo com elas, exatamente porque produzido por autores que eram também protagonistas da vida civil. Ao final, o exame de um dos resultados dessa longa maturação, o Código Eleitoral de 1932, mostra que essa reforma tão esperada de nossa história política no primeiro terço do século XX, ainda que trazida pela Revolução de 1930, foi na verdade devidamente antecipada pelo embate intelectual do período anterior.

 

Professor da UFMG lança livro sobre reciclagem
Reciclagem de água e automóveis são os destaques da obra
Das prateleiras para o lixo, do lixo para as prateleiras. Este é o ciclo básico de grande parte dos produtos recicláveis consumidos diariamente. Os detalhes das cadeias de produção e reciclagem desses materiais foram analisados no livro Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável no Brasil escrito pelo professor Ricardo Motta Pinto Coelho, do Departamento de Biologia Geral do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. O lançamento será no dia 3 de dezembro, às 19h, no Centro Mineiro de Referência em Reciclagem (rua Belém, 40 – Esplanada).

O livro inicia-se com um capítulo sobre os principais marcos teóricos que sustentam a atividade da reciclagem de materiais e apresenta, ainda na primeira parte, uma lista dos avanços (e retrocessos) da gestão ambiental brasileira nas últimas duas décadas. Antes de enfocar a reciclagem em si, o autor faz uma análise da estrutura da limpeza urbana no país, destacando os pontos falhos do sistema e apresentando propostas de melhoria.

A obra é dividida em dezesseis capítulos e aborda praticamente todas as cadeias produtivas e de reciclagem dos materiais mais relevantes como plásticos, alumínio, vidro, ferro, aço e papel. O diferencial do livro é que temas ainda pouco divulgados como a reciclagem de óleo de fritura, de pilhas e baterias e aparelhos eletro-eletrônicos também são abordados com grande detalhamento. “Acredito que o livro inova ao trazer dois capítulos sobre a reciclagem da água e a reciclagem dos automóveis, esse último, um verdadeiro tabu no Brasil”, revela Coelho.

No último capítulo o autor descreve sobre a questão da sustentabilidade ambiental e sobre o conceito de reciclagem dentro do contexto do desenvolvimento humano. O capítulo traz ainda uma seção dedicada à análise dos ciclos de vida dos materiais e como esse tipo de análise é fundamental para determinar vantagens e desvantagens de cada ciclo de reciclagem.

Mais informações sobre o livro e como adquirir a obra no site da editora www.recoleo.com.br

 

A Perversão da Experiência do Trabalho: um estudo do PDV no Banco do Brasil

Nesta sexta-feira (20), às 16h:30m, durante o “Seminário Trabalho, Precarização Social e Resistências”, no Auditório do PAF3 da UFBA, ocorrerá o lançamento do livro A Perversão da Experiência do Trabalho: um estudo do PDV no Banco do Brasil, do Pesquisador Pós-Doutor Jair Batista da Silva, publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA).

Este livro revela, de forma objetiva e profunda, a “experiência-trabalho” de um dos segmentos mais importantes dos trabalhadores brasileiros – os bancários – no contexto de uma radical transformação das políticas de gestão e organização do trabalho nos bancos, especialmente nos públicos, a exemplo do Banco do Brasil, onde a pesquisa foi realizada.

O que é inovador neste livro é o caminho escolhido pelo autor à luz de um referencial teórico que reúne as contribuições de Thompson, Benjamin, Adorno, Lukács e Heller sobre a noção de “experiência”, buscando apreender, a partir da vivência e percepção dos bancários que entraram no PDV (Plano de Demissão Voluntária), como a direção do Banco, de um lado, conseguiu se apropriar e perverter a experiência dos trabalhadores e, de outro lado, como as demissões “voluntárias” foram vividas e sofridas por eles.

O lançamento da obra contará com a presença do autor e com um coquetel aberto ao público. O valor do livro será R$ 25,00.

 

Estudos que abordam temas como Finanças e Sociologia Econômica são publicados em forma de livro

Obras foram elaboradas por pesquisadores de Núcleo de Estudos da UFSCar

Entre os dias 26 e 30 de outubro, o Núcleo de Estudos em Sociologia Econômica e das Finanças (Nesefi) da UFSCar participou do 33º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), realizado na cidade de Caxambu (MG). Durante o evento, o Núcleo lançou dois livros editados a partir dos estudos desenvolvidos por seus pesquisadores.

Uma das obras é "Sociologia Econômica e das Finanças: um projeto em construção", organizado por pesquisadores do Nesefi. A obra reúne textos diferentes, escritos por vários autores, mas que possuem duas características principais: por um lado os textos têm como eixo a preocupação de repensar o mundo econômico considerando seus elementos sociais, culturais e políticos; por outro, incorporam diversas abordagens e conceitos sem a preocupação formal de se enquadrar numa corrente teórica definida. O livro mostra a preocupação dos autores em compreender os fenômenos próprios de uma sociedade que está seduzida pelo mundo econômico e das finanças, abordando, principalmente, temas como economia solidária; estado, financeirização e desenvolvimento; governança corporativa; responsabilidade social; e sindicatos e fundos de pensão. O objetivo da obra é divulgar os estudos do Nesefi e promover novas reflexões para que se tenha um avanço no conhecimento científico de uma sociologia econômica e das finanças do mundo contemporâneo.

O outro livro é "Entre a Solidariedade e o Risco: Sindicatos, Fundos de Pensão em tempos de governo Lula", escrito por Maria Chaves Jardim, pesquisadora do Nesefi da UFSCar. O livro é resultado da pesquisa de doutorado da autora, que foi desenvolvida no Brasil e na França. O foco do estudo, assim como do livro, é compreender as mudanças de perspectivas pela quais passam o sindicalismo, as ambiguidades e contradições da ação sindical e o real papel e poder de que dispõem nossos sindicatos. Durante seu estudo, a autora entrevistou, no Brasil, sindicalistas, dirigentes de fundos de pensão e representantes do governo Lula. Na França, foram coletados dados de jornais locais, entrevistas com sindicalistas e registro de comentários de professores que falaram sobre a pesquisa.

O Nesefi da UFSCar foi criado em 2006, no Departamento de Engenharia de Produção da Universidade, reunindo alunos da Sociologia, Economia, Administração, Psicologia, Engenharia de Produção e outras áreas que desenvolvem pesquisas sobre Sociologia Econômica e das Finanças. O Núcleo realiza reuniões quinzenais com discussões de textos. Os encontros são abertos à participação de todos os interessados. Também são realizadas palestras mensais com pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais e a organização de atividades como congressos, jornadas e minicursos. O Nesefi desenvolve estudos em quatro linhas de pesquisa: Sociologia das Finanças; das Organizações; do Trabalho; e Econômica.

O livro "Sociologia Econômica e das Finanças: um projeto em construção" foi publicado pela EdUFSCar e já está disponível na Livraria da Editora, localizada na área Norte do campus São Carlos, e também pela Internet, em www.editora.ufscar.br. A obra "Entre a Solidariedade e o Risco: Sindicatos, Fundos de Pensão em tempos de governo Lula", foi publicada pela editora Anna Blume e já está à venda nas livrarias de todo o País.

Mais informações sobre o Nesefi podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-9501, através do e-mail nesefi@dep.ufscar.br, ou em www.nesefi.dep.ufscar.br.

 

Livro coloca em discussão os interesses por trás da mídia
Que jornalista adotou a palavra “terrorista” para definir os adversários do regime militar brasileiro? A quem interessa, ainda hoje, bloquear o acesso aos arquivos de um regime extinto há mais de 30 anos? Quem lucrou com o definhamento e a cassação da TV Excelsior? Estes são apenas alguns dos questionamentos levantados em Maços na gaveta: reflexões sobre mídia (Editora da UFF, 308p. R$34,00), organizado por Beatriz Kushnir. A coletânea traz 15 estudos que propõem a reflexão sobre o relacionamento entre a sociedade e os veículos de comunicação e como estes lançam mão de manobras muito próprias para defender seus interesses.  

O material reunido em livro partiu dos encontros nacionais e regionais do seminário temático História e Comunicação: mídias, intelectuais e participação política, organizados a partir de 2003 pela Associação Nacional de História (ANPUH). A obra aborda a relação de poder nesse “universo de conivências” das redações, rádios, TVs, como também os intercâmbios com a sociedade civil e as esferas do governo.  Neste aspecto, são discutidos, entre outros temas, a questão da ética, o percurso dos meios de comunicação e dos conglomerados de informação, a percepção da imprensa como empresa privada que vende um serviço de utilidade pública e a atuação de intelectuais (jornalistas/homens de jornal), engajados politicamente à esquerda e/ou a serviço do Estado. Participam da obra historiadores, cientistas sociais, jornalistas e literatos, que contribuem para retirar esses “maços da gaveta”.

Professor da UFMG lança livro na Bienal Internacional de Arquitetura
O livro Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos, do professor Leonardo Castriota, da Escola de Arquitetura da UFMG, foi lançado nesta quarta-feira, 18, no Fórum Permanente de Debates da 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Tentativa de oferecer uma visão de síntese da área, o livro foi publicado pela Editora Annablume de São Paulo, com o patrocínio da Unesco. O livro parte da constatação de que o patrimônio cultural constitui hoje um campo em rápida expansão e mudança.

Mais informações sobre a Bienal podem ser obtidas no endereço
www.iabsp.org.br/forum

Editora UFMG lança livro sobre a tradição judaica na obra de Borges
A Editora UFMG lança, no próximo dia 21 de novembro, em Belo Horizonte, Borges e outros rabinos, de Lisley Nascimento, professora da Faculdade de Letras e coordenadora do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG.

A apresentação da obra lembra que a biblioteca, o labirinto e o Aleph são, para muitos, as principais chaves de leitura da obra de Jorge Luis Borges. Mas ressalta que “o necessário olhar para as franjas do texto borgiano passa pela apaixonada leitura de Borges sobre a tradição judaica”. A fazer uma lista das referências judaicas da obra de Borges, a autora prefere “seguir um traço indelével que constitui, de forma estrutural, sua obra, ou seja, a tradição judaica”.

O evento de lançamento vai acontecer das 11h às 14h. A livraria Café com Letras fica na rua Antonio de Albuquerque, 781, Savassi, em Belo Horizonte. O livro, que tem preço sugerido de R$ 35, foi produzido com apoio do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Faculdade de Letras da UFMG.

 

Henrique Beltrão lança livro “Simples”
O poeta, compositor, professor e radialista da Universitária FM 107,9, da Universidade Federal do Ceará, Henrique Beltrão lança o livro de poemas e canções "Simples", em sarau no Foyer do Theatro José de Alencar, no próximo sábado (21), de 17 às 20h.

No encontro, haverá participações de parceiros dele no rádio, música e poesia: Alex Costa, Fátima Souza, Isaac Cândido, Joana Angélica, Jord Guedes, Karla Martins, Nathaly Picanço, Pingo de Fortaleza, Rafael Lima (Vila Poesia), Rodger Rogério, Rodrigo BZ (Vila Poesia), Rogério Franco e Sarah Diva.

O lançamento tem o apoio cultural da Rádio Universitária, onde Henrique Beltrão produz e apresenta os programas Todos os Sentidos (às quartas-feiras, das 14 às 15h) e Sem Fronteiras (aos sábados, das 14 às 15h)

 

Editora da UFMG lança Borges e outros rabinos

A Editora UFMG e a Faculdade de Letras realizam no próximo dia 21 de novembro de 2009, sábado, das 11 às 14 horas, no Café com Letras, o lançamento (com sessão de autógrafos) do livro Borges e outros rabinos, de Lyslei Nascimento.

A biblioteca, o labirinto e o Aleph são, para muitos, as principais chaves de leitura da obra borgiana. Porém, o necessário olhar para as franjas do texto borgiano passa pela apaixonada leitura de Borges sobre a tradição judaica. Em vez de elencar todas as referências e citações judaicas da obra de Jorge Luis Borges, este livro segue um traço indelével que constitui, de forma estrutural, sua obra, ou seja, a tradição judaica. Borges desfrutou de uma condição privilegiada para um pensamento aberto e plural, organiza o passado, com seu léxico, seus procedimentos e temas. Um texto a ser reinventado, um arquivo aberto.

 

Livro sobre histórias pitorescas de um reitor será lançado no CCS
 
O professor e ex-vice-reitor da UFPE Geraldo Pereira lançou, no dia 18 de novembro, o livro “Histórias pitorescas de um reitor e o pitoresco de outras histórias”.

Editora da UFMG lança “Maquiavel: Política e Retórica" 

Esse livro parte da seguinte pergunta: na perspectiva de Maquiavel, qual a condição para o exercício e manutenção do poder político? Se a instituição de um Estado não costuma dispensar o uso da força, a conservação do poder abre uma dimensão diferente no domínio da ação: para manter-se no poder, o homem político deve ser capaz de entrar no jogo da aparência. Mas esse jogo não pode ser reduzido à manipulação da imagem ou à aplicação de uma técnica da ilusão. O que está em questão é a constituição de um lugar para a ação política: o lugar do príncipe.

 

Ditadura Militar na Bahia: Novos olhares, novos objetos, novos horizontes
No último dia 16, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, foi lançado o livro Ditadura Militar na Bahia: Novos olhares, novos objetos, novos horizontes. Este evento é importante para todos os que enfrentaram a Ditadura Militar ou que estudam este período.

Organizado pelo historiador Grimaldo Carneiro Zachariadhes, coordenador do NERM – Núcleo de Estudos sobre o Regime Militar, e publicado pela EDUFBA, o livro contém treze textos de vários autores abordando o período. É reconstituída a atuação da oposição legal (Ala jovem do PMDB) e revolucionária (AP, PCBR, MR8, VAR – Palmares); das Igrejas Católica e Protestantes; do Movimento Estudantil; das Jornada de Cinema da Bahia, além de abordar os apoiadores e implantadores do golpe e da repressão.

O lançamento coincide com os 30 anos do Congresso Nacional de Anistia ocorrido em Salvador, entre 15 e 18 de novembro de 1979, que será relembrado pelo professor Joviniano Neto, autor de capítulo sobre o mesmo e que, à época, o presidiu. Além de Joviniano, outros dois professores de FFCH se encontram entre os autores (Maria Victoria Espiñeira e Elizete da Silva), além de vários outros professores entrevistados ou citados. O livro é uma contribuição importante para a historiografia baiana, além de cumprir um papel essencial no resgate do papel da Bahia na história do Brasil.

 

UFSC organiza livro com os grupos de pesquisa da instituição

De acordo com o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a UFSC é a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas no desenvolvimento científico e tecnológico nacional. São 422 grupos, 1.662 linhas de pesquisa, 2.862 pesquisadores, mais de 4 mil acadêmicos de graduação e de pós-graduação envolvidos em estudos.

Para dar visibilidade às equipes, facilitar o acesso a estes grupos por outros pesquisadores, órgãos de fomento e pela mídia, entre outros setores, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC publicou um livro. A edição, que está também disponível na internet, reúne os mais de 400 grupos de pesquisa da UFSC registrados no Censo 2008 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), organizados por área de conhecimento.

São listadas as equipes com seus dados gerais (incluindo sites e telefones), os nomes dos pesquisadores, estudantes e técnicos envolvidos, além de linhas de pesquisa. A publicação traz ainda um breve relato da repercussão dos trabalhos. São apresentadas também tabelas com informações sobre a produção científica, técnica e artística da UFSC no período 1998 – 2008.

“A UFSC está entre as dez instituições nacionais com maior número de grupos de pesquisa, o que reflete a forte política de formação de recursos humanos implantada na última década em todas as suas áreas de atuação, bem como o importante papel que a pesquisa científica e tecnológica ocupa no cotidiano acadêmico.”, destacam o reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata, e a pró-reitora de Pesquisa e Extensão da Universidade, professora Débora Peres Menezes.

“Um aspecto notável da evolução da produção intelectual da UFSC nos últimos anos é que, ao mesmo tempo em que a contagem total da produção bibliográfica atingiu um máximo entre 2005 e 2006, tendendo a se estabilizar como reflexo da maturidade da instituição, o número de publicações internacionais indexadas pelo ISI Web of Knowledge vem crescendo ano a ano”, complementa a pró-reitora. Segundo ela, o índice reflete o aumento na qualidade da produção científica e tecnológica da UFSC, acompanhado por um contínuo aumento no nível de impacto desta produção e que se traduz pela citação dos trabalhos dos pesquisadores pela comunidade científica internacional.

A coordenação geral dos trabalhos para organização da obra ficou a cargo do professor Ricardo Rüther, Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com colaboração do mestrando Alexandre de A. Montenegro.

 

Professores da UFPE lançam livro intitulado “Escritos a partir de Norbert Elias”
 
Os professores Edílson Fernandes de Souza e José Luis Simões, ambos do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE, juntamente com Ricardo Lucena, professor da Pós-Graduação em Sociologia da UFPB, organizaram, e lançaram recentemente, o livro “Escritos a partir de Norbert Elias”. A obra, produzida pela Editora Universitária da UFPE, é um conjunto de artigos, pesquisas e ensaios, pensados a partir de uma perspectiva peculiar da sociologia contemporânea, ancorada por Norbert Elias em sua prospecção civilizacional e configuracional.
 

 

Editora da UFRN lança livro sobre Natal
No último dia 12 os professores Fred e Carlos Sizenando lançaram pela Editora da UFRN o livro Dos Bondes ao Hippie Drive-in, fragmentos cotidianos da cidade do Natal.

O livro surgiu da ideia de resgatar e tornar públicos registros fotográficos e fatos vividos no cotidiano do pai dos autores e por eles mesmos entre os anos de 1915 e 1975. A obra, além de um acervo de 400 fotografias contendo relíquias desta época, conta histórias e fatos pitorescos envolvendo o cotidiano de pessoas da cidade do Natal, narradas oralmente pelo pai dos autores, João Sizenando Pinheiro Filho, que viveu quase um século em Natal.

Os autores da obra tiveram a preocupação de contextualizar o leitor no momento histórico dos fatos narrados. São sete capítulos, cada um contendo uma média de 10 textos distintos, abordando temas como os bondes puxados a burros e substituídos pelos bondes elétricos, os hábitos da população, curiosidades como o primeiro cinema e o primeiro biquíni da cidade, a segunda guerra e as formas de lazer e diverso da época, entre outros.

Segundo Fred Sizenando, para a obra foram feitas muitas pesquisas em jornais, livros e revistas, a maioria da primeira metade do século XX. Também foram feitas entrevistas com pessoas que viveram em Natal antes e até a Segunda Guerra Mundial, além de amigos que conviveram com os autores na infância e na adolescência.

O livro relata de uma forma leve e agradável fatos vivenciados na nossa capital. São 500 páginas de crônicas e fotografias que ilustram a evoluo do cotidiano da cidade entre décadas marcantes da nossa história. De acordo com Sizenando, a expectativa que a obra conquiste um público bem eclético, mas principalmente a geração de 1950 e os interessados na história da cidade.

 

Conexões de Saberes lança livro sobre “Caminhadas” dos primeiros integrantes do programa na UFMT

O “Conexões de Saberes” da Universidade Federal de Mato Grosso lançou o livro “Caminhadas”, que conta a história dos seus primeiros integrantes. Esses estudantes, que são, atualmente, formandos, formados e mestrandos, fizeram parte do programa em 2006. Eles fizeram relatos de sua trajetória de vida para a edição do livro, que apresenta as alegrias, tristezas, lutas e superação até o ingresso na UFMT. A reitora Maria Lúcia Cavalli Neder participa do lançamento.

A publicação é um dos objetivos do programa “Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares”, uma iniciativa da Secretaria de educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério de Educação (MEC). Estão envolvidas 33 universidades do país e 2.200 conexistas, e desenvolve ações voltadas para a democratização do acesso e permanência à educação pública superior no Brasil.

A edição do livro é uma forma de “dar direito a voz a esses estudantes e conseqüentemente é ampliada a sua visibilidade na universidade pública na qual estão inseridos e em outros espaços sociais”. O “Caminhadas” também tem o objetivo de “contribuir para sensibilizar, fazer pensar e estimular a luta pela construção de uma universidade pública, efetivamente democrática, de uma sociedade brasileira mais justa e fraterna e de uma humanidade cada dia mais plena”.

Na UFMT, o Conexões de Saberes está vinculado à Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev). Desenvolve ações com a participação de estudantes de origem popular e a articulação com territórios populares como forma de propiciar a troca de saberes e fazeres, favorecendo e estimulando a presença qualificada dos grupos populares no interior da universidade.
Mais informações pelo telefone (65) 3615.8121.

 

Primeiro Traço: Manual descomplicado de roteiro
De autoria de Roberto Lyrio Duarte Guimarães, o livro Primeiro Traço: Manual descomplicado de roteiro é um manual que visa facilitar o trabalho do roteirista na elaboração do seu script. A obra possui uma linguagem de fácil compreensão, sem deixar de lado os aspectos didáticos. Seu relançamento, pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA), ocorreu no dia 12 de novembro de 2009, no Ateliê das Artes, que fica na cidade de Cachoeira.

A obra começa com uma apresentação e uma introdução, seguindo com aspectos que dizem respeito a perguntas básicas, formato e elementos, até culminar na idéia e o que fazer depois do roteiro pronto. O livro é voltado principalmente para estudantes e profissionais de cinema, mas pode ser utilizado por outras áreas da comunicação que se interessem na Sétima Arte.
 

"Um Rigor Outro: Sobre a questão da qualidade na pesquisa qualitativa
No dia 17 de novembro foi lançado, pela Editora da Universidade Federal da Bahia, o livro "Um Rigor Outro: Sobre a questão da qualidade na pesquisa qualitativa", cujos autores são os doutores Dante Galeffi, Álamo Pimentel e o pós-doutor Roberto Sidnei Macedo. A obra trata da importância da vivência diária no que diz respeito à pesquisa acadêmica. Um rigor outro, que não seja o pautado hoje que acaba implementando uma universidade e currículo organizados como numa linha de produção de uma indústria, financista e pragmática. Sua abordagem crítica é direta e mostra de forma prática a eficiência da pesquisa a partir das experiências vívidas pelo pesquisador.

 

Urbanismo na América do Sul: Circulação de ideias e constituição do campo
Foi lançado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) o livro Urbanismo na América do Sul: Circulação de ideias e constituição do campo, 1920-1960, do professor pós-doutor Marco Aurélio Andrade de Filgueiras Gomes. O lançamento ocorrerá durante o evento “Os desafios do urbanismo na França e no Brasil”, que acontecerá na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Os textos reunidos nessa coletânea visam contribuir para ampliar as possibilidades de discussão sobre a história do urbanismo nessas décadas cruciais em que as cidades sul-americanas conhecem expressivas taxas de crescimento, o agravamento dos problemas urbanos e a busca, em várias frentes e de diferentes maneiras, de soluções para enfrentá-los. A partir de perspectivas diversas, eles buscam aproximar diferentes experiências nacionais, explorar singularidades, rastrear o surgimento de redes profissionais, mapear discussões, identificar enfim caminhos e descaminhos da construção de uma cultura urbanística no âmbito continental.

Trabalho Pedagógico e formação de professores/Militantes culturais: Construindo Políticas Públicas para a Educação Física, Esporte e Lazer
No último dia 14, durante a programação da manhã do Festival de Ginástica, foi lançado o livro Trabalho Pedagógico e formação de professores/Militantes culturais: Construindo Políticas Públicas para a Educação Física, Esporte e Lazer da professora e diretora da Faculdade de Educação da UFBA, Celi Taffarel.

 

"Desafios do Urbanismo França-Brasil

O CADERNO CRH e a EDUFBA lançaram, no âmbito do Seminário "Desafios do Urbanismo França-Brasil", organizado pela Faculdade de Arquitetura da UFBA, o seu nº 55, com um dossiê temático sobre  " Finanças, Política e Território", organizado pela professora Leila Dias, presidente da Associação de Pos-Graduação e Pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais – ANPUR, presente no evento.

O dossiê analisa os novos paradoxos entre os fluxos globais e a concretude do crédito sobre territórios, atores e regiões. Seis autores de diferentes instituições brasileiras debatem essas questões: Ary Minela, Maria Laura Silveira, Mariana Fix, Elsa Kraychete, Leila Dias e Maria Helena Lenzi e Fábio Contel.

A revista traz, ainda, artigos sobre: desigualdades socio-espaciais (Nelson Baltrusis e Maria Camila d´Ottaviano); a territorialidade dos novos movimentos sociais globais de Sidney Tarrow, autor de referência internacional sobre a temática;  a complexidade da relação racial em Salvador de 1775, de Pedro Vasconcelos ; uma análise sobre a Lei de Terras, de José Sachetta Mendes; uma resenha sobre a obra de Câmra Cascudo (Romanildes Gomes e Valdeci Gomes) e a resenha do livro The Welfare Reader de Christopher Pierson e Francis Castles, da autoria de Clovis Zimmermann e Amilcar Baiardi.

 

II Festival UFC de Cultura homenageia Patativa do Assaré em exposição e lançamento de livro no MAUC
A história de Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, contada por meio de fotografias, xilogravuras e palavras no II Festival UFC de Cultura. O vasto acervo fotográfico de Patativa é de autoria do premiado Tiago Santana. Curador do Instituto da Fotografia (IFOTO) e fotógrafo independente desde 1989, ele recebeu, em 2008, o prêmio “O Melhor da Fotografia no Brasil”, na categoria documental. Suas fotografias, em preto e branco, revelam a simplicidade do cotidiano, o processo criativo e a relação do poeta com seu locus, o Sertão.

Patativa também será relembrado, por meio de matrizes e tintas, pelo xilogravador João Pedro "do Juazeiro". A vontade de ilustrar os cordeis que produzia incentivou, em 1998, sua incursão na arte, premiada em 1999 pelo Instituto Brasil – Estados Unidos (Ibeu – CE). Já expôs no Museu de Arte da UFC, no Museu da Imagem e do Som, no Centro Cultural Banco do Nordeste e no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, passando ainda por países como Alemanha e França. Em 2009, foi selecionado pela Mostra SESC de Arte Naïf.

A estrutura do conhecimento tecnológico do tipo científico
Livro lançado pela Editora da Universidade Federal de Minas Gerais. Essencialmente, não sabemos de que forma as inovações tecnológicas são gestadas. Não compreendemos a dinâmica segundo a qual o conhecimento tecnológico é elaborado e reelaborado, e não entendemos de que forma a face visível da tecnologia _ o artefato tecnológico _ pode dele emergir. A crença de que a tecnologia seria mera decorrência direta do conhecimento científico básico é muitíssimo presente tanto no imaginário popular quanto na literatura filosófica. Este ensaio aborda a epistemologia do conhecimento tecnológico e a dinâmica da sua geração, procurando identificar os elementos reguladores de racionalidade epistemológica constituintes dessa dinâmica.

 

Igualmente diferentes

Livro lançado pela Universidade Federal de Minas Gerais é uma coleção de ensaios sobre a individualidade e a liberdade humana e faz conexões entre ciência, filosofia, literatura e ciências sociais. A mensagem central é que devemos construir uma sociedade na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada e exista a liberdade de assumir, por escolha pessoal, uma pluralidade de identidades. Esse sonho se harmoniza com o fato, demonstrado pela genética moderna, de que cada um de nós tem uma individualidade genômica absoluta que interage com o ambiente para moldar uma trajetória de vida exclusiva. Nesta época de conflitos de civilizações e recrudescimento de ódio étnico e racismo, precisamos distinguir, por trás da enorme diversidade humana, uma espécie única, uma única família, composta de indivíduos igualmente diferentes. Essa união será indispensável para combater e reverter a degradação ambiental do planeta, que ameaça a própria sobrevivência da nossa jovem espécie.