Tema foi debatido em seminário organizado pela Andifes para discutir a internacionalização das institutições de ensino superior brasileiras
Os reitores das universidades federais defenderam nesta terça-feira, 13, a inclusão de aulas em línguas estrangeiras no currículo das instituições de ensino superior brasileiras. Para os dirigentes, a medida ampliaria a internacionalização das universidades do país, um dos requisitos usados para medir a qualidade das instituições por indicadores nacionais e internacionais.
A proposta dos reitores surgiu em encontro organizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a internacionalização das universidades brasileiras.
Os reitores apontaram também como importante criar mecanismos para diminuir as dificuldades enfrentadas por estudantes africanos que participam do Programa Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G), do Governo Federal. O programa oferece vagas em universidades brasileiras para estudantes estrangeiros de países em desenvolvimento. Muitos, apesar de virem de países que tem o português como língua oficial, tiveram outro idioma nativo, apontaram os dirigentes. Os reitores discutiram ainda os desafios para a implementação plena do programa Ciência Sem Fronteiras, também do Governo Federal.
Entre os convidados do seminário estavam a assessora especial do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, Ana Lúcia Gabas, e a conselheira da Divisão para Temas Educacionais do Ministério das Relações Exteriores, Almerinda Carvalho.
Também presente, o diretor da Divisão para a Ciência e Tecnologia da Casa Branca, John Holdren, analisou as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Nesta segunda-feira, ele falou sobre o tema em palestra na Universidade de Brasília. “Os desafios em ciência e e tecnologia são globais”, disse.
Na platéia estavam reitores e pró-reitores. Entre os representantes da UnB, estavam a decana de Pesquisa e Pós-Graduação, Denise Bomtempo, o decano de Ensino de Graduação, José Américo Garcia, e a assessora de Assuntos Internacionais, Ana Flávia Granja Barros.