Eles concordam, porém, que é preciso melhorar o ensino público
RIO – Nas salas de aula de colégios e cursinhos não se fala em outra coisa: a obrigatoriedade de todas as universidades federais destinarem 50% de suas vagas para cotas sociais, com uma subdivisão de raças que vai variar em cada estado. Se a lei entrar em vigor, as instituições só precisarão cumprir a meta em 2015, mas, como já terão que destinar 25% das vagas às cotas no próximo processo de seleção, os alunos que farão o Enem este ano puxam o assunto nas rodas de conversa. E o tema vem dividindo os estudantes.
Entre quem defende e quem critica o projeto de lei, o único acordo é sobre a necessidade de melhorar a educação básica no país. Estudante do 3º ano do ensino médio do Colégio QI, na Tijuca, Rebeca Ferreira, de 17 anos, assinou uma petição pública na internet contra a reserva de metade das vagas para cotas. A adolescente acredita que a mudança não resolverá o problema.
— O jeito de melhorar a situação atual não é através de cotas. Elas existem porque a educação de base não funciona. Também discordo que seja criado um critério racial. Isso só geraria discriminação. Há uma mobilização no Facebook contra isso, e passaram um abaixo-assinado na minha sala também — diz Rebeca.
Já Luiz Henrique de Lemos, de 19 anos, que está no último ano do curso normal no Colégio Estadual Julia Kubitschek, no Centro, tem uma forma diferente de pensar. Para o aluno, que será beneficiado pela Lei das Cotas, as ações afirmativas são uma forma de atenuar a desigualdade entre alunos dos ensinos público e privado.
— Vai dar mais oportunidades para quem vem da escola pública. Muita gente, ao não passar para uma universidade do governo, é obrigada a procurar as particulares, que são caras. Aí, acaba parando de estudar. A medida vai incentivar as pessoas a continuar estudando. Além disso, dá mais igualdade de condições entre quem estuda na escola pública e na privada — defende.
Aluna da mesma escola, Wellen Paiva, de 18 anos, porém, argumenta que as cotas não são motivo para ninguém ficar acomodado.
— O projeto é válido porque corrige um desequilíbrio que já existe hoje. Só acho que isso não pode fazer as pessoas se acomodarem na hora do Enem. E o governo vai continuar precisando melhorar a qualidade do ensino médio público — afirma Wellen.
Lucas Rocha, de 19 anos, também estuda no Colégio Julia Kubitschek, mas não concorda com a Lei das Cotas. Para ele, todos os candidatos deveriam ser classificados de acordo com seu próprio mérito, fruto do esforço pessoal.
— Apesar de eu estudar numa escola pública, não concordo com cotas de nenhum tipo. Nós temos capacidade de passar como qualquer estudante de outro colégio. No ano passado, tivemos colegas que conseguiram ótimas notas no Enem. Depende do interesse do aluno, da sua própria dedicação aos estudos — argumenta Lucas.
Amigos do Colégio QI, Thiago Rocha e Thiago Brandão, ambos de 18 anos, não concordam com a aplicação de um critério racial nas ações afirmativas. Eles dizem entender o objetivo da criação das cotas sociais, mas consideram muito elevado o percentual de 50% das vagas, como prevê o projeto de lei aprovado no Senado.
— Não concordo com nenhum tipo de recorte racial. Mas, realmente, quem estuda nas escolas públicas não está na mesma condição de competir por uma vaga com os alunos que frequentam colégios particulares. Por isso, eu até entendo o objetivo da medida, mas destinar metade das vagas para cotas é um exagero — pondera Thiago Rocha.
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