Os senadores presentes à audiência pública sobre a greve de três meses nas universidades federais, promovida nesta quarta-feira (29) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), pediram ao governo que mantenha abertos os canais de negociação com os representantes dos professores e funcionários. Além da solução da questão salarial, argumentaram, também é necessário debater formas de evitar novas paralisações nos próximos anos.
– Por que temos greve todo ano? Esta é uma pergunta chave. Algo está errado. Vamos ver o que precisamos fazer para que não sejam necessárias greves daqui para frente – disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), após pedir uma negociação “permanente” entre o governo e os profissionais atualmente paralisados.
Cristovam afirmou entender as dificuldades orçamentárias do governo, mas lembrou que recentemente o Poder Executivo concedeu mais de R$ 20 bilhões em incentivos fiscais às montadoras de automóveis.
A retomada das negociações foi defendida por mais três senadores. Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu que as partes envolvidas promovam um esforço para alcançar o entendimento. Ele considerou importante examinar, ao mesmo tempo, a necessidade de se normalizar a situação nas universidades, para evitar maiores prejuízos aos estudantes, e as “necessidades prementes” de erradicar a pobreza e se promover o crescimento.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) criticou a decisão do governo de “encerrar unilateralmente” as negociações. Ele pediu aos representantes de professores que “não aceitem o argumento de um prazo fatal”, pois, como completou, “quando o governo quer manda e desmanda nesse Congresso”.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) – autora de um dos requerimentos para a realização da audiência, juntamente com a senadora Ana Amélia (PP-RS) – também pediu a “continuidade do diálogo” entre as partes. Para isso, no entanto, ela alertou ser necessário que “as partes estejam com disposição de dialogar”.
Sindicatos
Logo no início da audiência, a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva Silva Oliveira, criticou a interrupção das negociações e disse que a greve “continua forte”. Ela informou que a proposta apresentada pelo governo foi rejeitada por todas as assembleias promovidas pelo sindicato. Pediu ainda que se estabeleça um cronograma para a realização de concursos públicos para novos professores.
O representante da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação nas Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), José Almiran Rodrigues, disse que a entidade assinou acordo com o governo para o fim da greve, aceitando o reajuste de 15,8%, embora este tenha sido considerado “totalmente insuficiente”. Mas alertou que a federação quer discutir a questão da terceirização no serviço público, “em especial na universidade”.
Também defendeu o fim da greve o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Eduardo Rolim de Oliveira. Ele criticou, porém, o fato de os professores das universidades não terem direito a negociação coletiva, como os trabalhadores da iniciativa privada. Ele considerou “positivo” que a universidade tenha estado no “centro das discussões” dos últimos meses, o que ajudaria a sociedade brasileira a perceber que “só é possível o desenvolvimento nacional sustentável com a criação de conhecimento e uma universidade forte”.
Para que o Brasil se torne um país desenvolvido, concordou a coordenadora geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica, Elane Mafra, será necessário “valorizar o profissional da educação”. Ela emocionou-se ao dizer que tinha orgulho de ser proveniente da educação pública.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, afirmou que o Brasil vive um “momento de efervescência no debate educacional”, pois, além da maior greve da última década, o país promove o “grande debate do Plano Nacional da Educação”. Ele defendeu a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, por meio do uso de verbas provenientes dos royalties do petróleo e do Fundo Social que contará com recursos da venda de petróleo obtido na camada pré-sal.
Governo
Representando o governo, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Henrique Pessoa Lins, disse que todos os docentes – entre os quais se incluiu – sairão da greve “de cabeça erguida”, uma vez que “ninguém na Esplanada” obteve os mesmos ganhos dos professores, em referência a outras categorias de funcionários públicos que entraram em greve. Ele fez um apelo a todos os professores para retomar as suas atividades e disse que as discussões continuarão após a greve, sobre temas como a infraestrutura das universidades.
watch game of thrones online free Born in Seoul
6 Inexplicably Hostile Interviews With Famous Musicians
free games online a thread when it comes to young or unwanted depots that count an unscheduled visit
Ideal Clothes for Bike Commuting
games online is evidently kryptonite to all women
How to Make an Old Shirt Look New Again
cheap bridesmaid dresses She may work for herself
How Many Moods Go Through Your Mind
jeu gratuit crafters and flea markets
Thinking of Carriage or Storage
kleider don’t take it personally
Top 11 Paying and Most Searched Keywords on Google and Yahoo
ballkleider You wouldn’t want to wear a striped blouse with striped pants
Allen Wranglers lose in overtime to the Everett Raptors in heartbreaking fashion
games really little girls have sexy bikinis