Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que trabalha para garantir um exame tranquilo aos estudantes e a seus familiares
RIO – Os problemas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) já custaram o cargo dos três últimos presidentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela prova. Em 2009, foi o furto do exame numa gráfica e sua consequente anulação; em 2010, erros de impressão que provocaram a troca de cabeçalhos nos cadernos de pergunta e nas folhas de respostas; em 2011, o vazamento do pré-teste permitiu que o Colégio Christus, de Fortaleza, tivesse conhecimento prévio de pelo menos dez questões. Atual presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa tem o desafio de fazer o Enem transcorrer com tranquilidade. Em entrevista ao GLOBO, ele anuncia medidas como o treinamento intensivo dos fiscais de prova e dos corretores da redação. E afirma que o órgão está preparando um manual para explicar o método de cálculo das notas do exame pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia que atribui diferentes pesos e níveis de dificuldade às questões da prova.
Houve mudanças nas condições de segurança da prova? Quais?
Aumentamos os itens checados de 1.200 para 3.400. Estamos testando todo o sistema desde o início das inscrições até o dia da prova e dos resultados: segurança, transporte, treinamento do pessoal envolvido. Estamos trabalhando intensamente para que o estudante e seus familiares tenham tranquilidade desde a inscrição até o resultado.
Em 2011, foi notória a diferença de comportamento de fiscais. Uns eram rigorosos ao extremo, desclassificando candidatos até por causa do brinco. Outros, despreparados. Como uniformizar um padrão?
Usando os mecanismos de treinamento à distância e presencial, e treinando mais os coordenadores. Intensificamos o número de horas para padronizar e homogeneizar as ações. Fizemos um esforço no treinamento daqueles que atuarão no exame. Conversamos com o consórcio de aplicadores e fizemos exigência dessa padronização. Estamos acompanhando o treinamento com atenção para evitar qualquer tipo de ocorrência como essas.
A redação foi o grande motivo de discórdia do último Enem. Além de mudanças como a redução da discrepância, a correção por mais um avaliador e a vista da prova, por que não permitir aos estudantes o direito à revisão da nota em caso de discordância, como em outros exames?
Por uma série de características, até por uma questão operacional. Estamos falando de um universo de 5,8 milhões de estudantes. Há vários vestibulares que não permitem isso. O SAT (sigla de Scholastic Aptitude Test, exame que seleciona estudantes nas universidades norte-americanas) não permite acesso nem para vista pedagógica. A prova será corrigida da maneira mais tranquila possível. Criamos dois recursos de ofício no próprio sistema: o terceiro revisor e, se houver discrepância, temos uma banca de três corretores. O estudante vai ter muita convicção de que, dentro da subjetividade da redação, vai receber uma nota homogeneizada muito calibrada dentro do sistema. Reduzimos a discrepância para 20% e colocamos a banca. Estamos trabalhando com o que há de mais moderno em avaliações. Com o manual de redação, hoje o estudante conhece como vai ser avaliado com muita transparência.
E como está sendo o treinamento dos corretores?
Fizemos uma ampliação com a participação das universidades e institutos federais, que ofereceram professores conceituados e experientes. Aumentamos em 1.500 os professores com experiência das universidades, fizemos um manual para treinar os corretores. Estamos fazendo treinamentos intensivos presenciais e à distância. E vamos continuar com isso até o dia da prova. Após o segundo dia de prova, temos um treinamento programado especificamente com o tema da redação. Estamos tendo todo o cuidado para homogeneizar e qualificar os corretores, monitorando a avaliação dos supervisores e dos revisores. Também aumentamos o valor da remuneração.
Apesar das explicações, a TRI continua a ser uma caixa-preta. Por que o Inep não divulga os parâmetros e o método de cálculo?
A TRI já é conhecida e já há uma nota técnica disponível. Estamos trabalhando para que um manual esteja disponível para os candidatos o quanto antes. Quero lançá-lo com a segurança para que eles conheçam a forma como eles são avaliados.
Como tranquilizar os estudantes nessa reta final?
Estamos trabalhando com muita dedicação e determinação para que eles tenham tranquilidade do momento da inscrição até a prova e seus resultados. No Inep e no Ministério da Educação, trabalhamos com muita humildade e comprometimento para alcançar esse objetivo.
Professores para comentar o exame
No fim de semana do Enem, o GLOBO vai promover uma correção extraoficial do exame. Ao fim de cada dia de provas, professores do sistema de ensino GPI e da rede Pensi estarão na sede do jornal. Tão logo as provas sejam liberadas pelo MEC, às 17h, eles resolverão todas as questões. Com apoio tecnológico do Colégio 24 Horas, esse gabarito será publicado no site, seguido de observações por escrito e comentários ao vivo transmitidos via internet. Dessa forma, os candidatos poderão comparar suas respostas com as dos professores, e entender melhor sobre o conteúdo que cada enunciado pedia.
A correção do Enem integra um universo de iniciativas do GLOBO para ajudar nos estudos de quem sonha com uma vaga no ensino superior. Desde agosto, o site do jornal vem publicando simulados para o Enem e uma série diária de videoaulas, nas quais professores do colégio e curso _A_Z comentam questões do exame do ano passado. O simulado que está no ar atualmente foi elaborado por professores do Pensi e do GPI, com base nas competências e habilidades cobradas no exame do MEC. São provas pensadas para reforçar a preparação de quem vai encarar o desafio deste fim de semana.
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