Sanear a USP

Ninguém precisa consultar rankings de classificação de universidades para saber que a USP é a melhor do Brasil. Com 249 cursos e 58 mil alunos, responde por 22% da produção científica nacional. Mas ser excelente e enorme não garante longa vida a nenhuma instituição, só inércia.

A julgar pela crise orçamentária em curso, a USP parece ser vítima de seu próprio gigantismo. Uma das primeiras providências adotadas pelo novo reitor, Marco Antonio Zago, foi congelar todos os processos de contratação de professores ou funcionários e suspender o início de quaisquer obras.

E isso num momento em que o correto seria investir no saneamento da USP Leste, cujas aulas ainda não começaram por causa da contaminação e interdição de seu campus. A situação preocupa.

Zago baixou a drástica norma para os dois próximos meses, até que a nova administração formule um plano para equacionar a escassez de recursos. A seca é tamanha que a instituição estaria lançando mão de sua reserva estratégica para suprir a insuficiência dos recursos que recebe do Estado.

A USP fica com 5% do ICMS recolhido dos contribuintes paulistas. Se se confirmar a previsão do governo estadual de arrecadar R$ 122,8 bilhões neste ano, mais de R$ 6 bilhões serão carreados para a universidade. Repetido o padrão de 2013, porém, tudo será engolido pela folha de pagamento.

Pior, estima-se que R$ 1 bilhão dos R$ 3 bilhões de reservas da entidade já tenha sido despendido. Esse dinheiro deveria servir para investimentos, apenas, e para dar à USP mais flexibilidade no fomento de linhas de pesquisa inovadoras, não para tentar tapar seu buraco sem fundo.

Na raiz do problema está a falta de flexibilidade do regime de trabalho na USP –para não falar de outras universidades públicas– e a iniquidade das pensões integrais que paga a seus aposentados. Enquanto não puder mexer nessa variável de seu orçamento, por força da legislação e da jurisprudência, a instituição verá boa parte de suas verbas desviadas de suas atividades-fim.

Só resta à reitoria, nesse quadro, aumentar a eficiência dos gastos –pois decerto há muito desperdício– e buscar outras fontes de receita. Congelar gastos, como fez Marco Antonio Zago, é só um pequeno primeiro passo na direção do choque de saneamento que se espera do reitor.

Folha de São Paulo

 

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