A Unidade Tamanduatehy (conhecida como Anexo do Câmpus Santo André) da Universidade Federal do ABC começou a ganhar forma. As obras tiveram início em um terreno com aproximadamente 17 mil m², localizado na Av. dos Estados, em frente à Unidade Sede. No momento, a empreiteira responsável realiza os serviços de terraplenagem, e logo vai iniciar os serviços de contenções nas divisas e fundações profundas.
A Unidade Tamanduatehy contará com uma área de cerca de 33 mil m², divididas em três edificações: o Bloco H, que é um prédio baixo onde ficarão os almoxarifados da universidade; o Bloco I, edificação onde estará a maior parte dos 33 laboratórios didáticos da Unidade, contando ainda com salas de aulas, auditórios e um pequeno refeitório; e o Bloco J, onde estarão as áreas administrativas, salas de docentes e um salão no térreo para atos e eventos.
Unidade-tamanduatehy
As áreas externas serão destinadas ao convívio da comunidade acadêmica, com lanchonete, áreas verdes, bicicletário e estacionamento para mais de 400 veículos, além de áreas técnicas como reservatórios de água potável e de chuva e abrigos de resíduos e reagentes.
O paisagismo deverá incorporar árvores nativas da mata atlântica, contando também com espécies sugeridas por professores de ciências biológicas da própria UFABC. Por fim, a Unidade Tamanduatehy contará com uma ciclopassarela que o ligará à Unidade Sede do Câmpus Santo André, contando ainda com uma pré-disposição na arquitetura para uma futura passarela sobre os trilhos da CPTM, na parte posterior do lote.
Segundo o Arquiteto responsável, Guilherme Madeira, “O Câmpus está sendo concebido com princípios de sustentabilidade, como a utilização de estrutura pré-fabricada que racionaliza a construção minimizando a geração de resíduos, aproveitamento de águas de chuvas para bacias sanitárias e torneiras de jardim, pisos permeáveis e telhados verdes”. Além disso, haverá uma pré-disposição na infraestrutura para agregar posteriormente uma estação de tratamento de esgoto com utilização de água de reuso e estação de tratamento de efluentes.
Do ponto de vista energético, está sendo estudada a possibilidade de a Universidade gerar a sua própria energia através do gás natural, e por meio da cogeração abastecer o sistema de ar-condicionado. Painéis fotovoltaicos poderão ser acoplados futuramente agregando energia renovável ao sistema. O controle do consumo também será relevante, com instalação de multimedidores em cada laboratório para controlar a energia elétrica, hidrômetros para o consumo de água, além do controle de gastos com ar-condicionado.
O custo total da obra está estimado em R$140 milhões.
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Federal do ABC