A Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá mais quatro estudantes do Moçambique na Pós-Graduação, com bolsas de mestrado e doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG).
O Programa do Governo Brasileiro é administrado pelo CNPq, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), e tem como objetivo possibilitar professores universitários, pesquisadores, profissionais e graduados de nível superior a realizarem seus estudos e obterem sua titulação nos melhores cursos de pós-graduação das instituições brasileiras de ensino e pesquisa.
Para participar do Programa o estudante deve ser cidadão de país em desenvolvimento com o qual o Brasil mantém Acordo ou Memorando de Entendimento na área de Cooperação Educacional, Cultural ou de Ciência e Tecnologia, como Moçambique.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFLA (PRPG) tem atuado em várias frentes junto à Diretoria de Relações Internacionais (DRI) com a finalidade de aumentar a mobilidade acadêmica, tanto de discentes estrangeiros nos Programas da Instituição, quanto de estudantes da UFLA no exterior. “Temos participado em massa dos editais. Neste caso, os discentes selecionados já chegam à UFLA com a bolsa CNPq, o que é muito significativo. Motivo de satisfação da pró-reitoria, pois estamos trabalhando fortemente nesta linha de aumentar as ações internacionais”, comenta o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio.
Os estudantes selecionados para iniciarem a Pós-Graduação na UFLA são: Nelson Fijamo Mesquita, Elidio Zaidine Mauricio Zitha, Melvis Celeste Vilanculos Cossa e Horacio Bambo Pacule.
A UFLA também avançou na oferta de vagas a estudantes estrangeiros na pós-graduação dentro do Programa Bolsas Brasil PAEC OEA-GCUB, realizado por meio de parceria entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). A Universidade vai receber 18 intercambistas originários de 11 diferentes federações das Américas: Bolívia, Venezuela, Haiti, Honduras, México, Peru, Equador, Nicarágua, Colômbia, El Salvador, e Paraguai.
O projeto consiste em receber estudantes dos países membros da OEA nas universidades brasileiras para a realização de cursos completos de pós-graduação stricto sensu, mestrados e doutorados. Seu principal objetivo é contribuir com a integração e o fortalecimento regional das Américas, por meio da qualificação de profissionais, principalmente daqueles oriundos de países de baixo nível de desenvolvimento humano.