Logo no início da tarde desta segunda-feira (15/10), autoridades, pesquisadores, alunos, professores e demais membros da comunidade acadêmica, reuniram-se sob o estande montado ao lado do Centro de Eventos Prof. Ricardo Freua Bufáiçal para a cerimônia de abertura da Primeira Mostra de Inovação da UFG. O evento, que ocorre junto às atividades do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conpeex 2018), abre as portas da universidade a toda comunidade, estreita relações e divulga o potencial da instituição em Pesquisas com viés de inovação tecnológica. “A ideia é mostrar o que a gente pode oferecer para a sociedade”, afirmou Helena Carasek, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa e Inovação e Diretora de Transferência e Inovação Tecnológica. A Mostra ficará aberta à visitação durante todos os dias de Conpeex das 9h às 18h com encerramento no dia 17 às 17h.
“É emocionante vermos aqui uma mostra do que a universidade faz, o quanto a universidade produz conhecimento”, afirmou o reitor da UFG, Edward Madureira. Para ele, uma das evidências dessa intensa produção é a quantidade de temas e áreas que a Mostra reuniu. São eles: bioengenharia e biomecânica, biofarmácia e farmacocinética, cosméticos sustentáveis, diagnósticos rápidos, ensino com gamificação, empresas incubadoras, empresas juniores, imagens e geoprocessamento, inovações e mídias interativas, inovação em construção civil, inovações em tecnologia da informação, inteligência artificial, inovação para mídias educacionais, melhoramento vegetal, nanotecnologia para saúde, processos analíticos, processamento mineral, química do Cerrado e sistemas analíticos portáteis.
O reitor aproveitou ainda para destacar a importância do apoio que a UFG tem recebido que afeta diretamente no crescimento da instituição e no seu impacto social. “Esse caminho não tem volta, essa universidade é uma grande universidade, que decide e que influencia a vida das pessoas e para isso temos que contar com pessoas que acreditam e se doam nesse propósito, que é o caso de todos vocês”, afirmou Edward e completou com um agradecimento especial aos deputados federais Rubens Otoni e Daniel Vilela, os quais “destinaram emendas do orçamento da união para que pudessemos montar essa estrutura e montar também outras áreas, outros empreendimentos de inovação que vão ocorrer ao longo desse ano e do ano que vem” finalizou.
Os agradecimentos estenderam-se também a toda a comunidade acadêmica e “às nossas instituições que apoiam e fomentam a inovação e que fazem parte desse ecossistema da inovação, a Fapeg, Sebrae, Funape, Funpec, RGI e o INPI” ressaltou Helena. A cerimônia de abertura também contou com a presença da presidente da FAPEG, Maria Zaira Turchi, do Pró-reitor de Pesquisa e Inovação Jesiel Freitas e do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Álvaro Prata.
Conhecimento para a sociedade
No início de sua fala, Helena destacou a importância da participação efetiva de toda a comunidade na Mostra. “Ela foi montada para vocês e é muito importante que todos convidem familiares, empresas, estudantes, seus alunos, professores, outras instituições porque a ideia é mostrar o que a gente pode oferecer para a sociedade. Esse é só um pedacinho da UFG, a gente tem uma série de outros laboratórios, outros grupos de pesquisa com muita coisa interessante que pode ser usada pela sociedade” finaliza.
O Álvaro Prata destacou a necessidade de estimular nos jovens o espírito empreendedor. “Há uma revolução em curso e aqueles que não se envolverem com essa revolução vão ficar para trás”, iniciou Prata, “a revolução da transformação tecnológica, da geração de empregos, da geração de negócios a partir do conhecimento científico”, completou. Para ele a UFG têm colocado seus esforços na transformação desse conhecimento em desenvolvimento econômico e social para o país. “Isso precisa ser feito sobretudo pelos jovens empreendedores, aqueles jovens que, tendo uma boa ideia, gostando de ciência, possam fazer da atividade empreendedora a sua profissão”, completa.
Ao passear pelos estandes é possível perceber a realidade desse potencial que a universidade tem desenvolvido. É o caso do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI), que é um ambiente que conecta pessoas para debater, desenvolver e construir valor por meio de ideias. Dentre os projetos incubados que o público poderá conhecer está o Acquondicionado, uma inovação desenvolvida por estudantes da UFG que torna possível a captação e uso da água advinda de aparelhos de ar-condicionado. O projeto foi aplicado em escolas municipais e totalizou umas economia de 7% da conta de água nos estabelecimentos. “A ideia é transformar em um projeto social”, afirmam os responsáveis pela iniciativa. Logo ao lado, os membros das empresas juniores contam que sua missão é “mudar o Brasil a partir da vivência empreendedora”. Adriano, estudante de engenharia e membro da Elo, empresa que presta serviços na área de construção civil, meio ambiente, indústria e processamento, automação e TI, explica que essa é “um estilo de vida, você vê um problema e busca solução para ele”. O estudante completa ainda dizendo que a intenção é “crescer todo mundo junto”.