A passagem hoje, 20, do Dia Nacional da Consciência Negra tem um significado especial para a UFRGS: a universidade que aprovou seu programa de Ações Afirmativas em 2007, reservando vagas para estudantes negros, quer fazer repercutir na sociedade a luta pela igualdade étnico-racial e promover a reflexão sobre o racismo no Brasil. Marcar a data com diferentes atividades que surgem em diversos espaços da Universidade é uma forma não só de acolher e apoiar as manifestações, mas também de incentivar o empoderamento da população negra brasileira.
Além da extensa programação desenvolvida ao longo de todo o mês pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos da UFRGS (NEAB/UFRGS), o Jornal da Universidade preparou uma edição especial para o Novembro Negro, que será distribuída nesta terça-feira durante a realização da foto coletiva de pessoas negras da UFRGS. A fotografia é uma ação denominada “Sim, representatividade importa”, e será realizada às 12h em frente à Reitoria.
A declaração do estudante negro do curso de licenciatura em Dança Rui Moreira ao Jornal da Universidade vai ao encontro das políticas da UFRGS: “Andamos muito, abrimos muitas portas e estamos batalhando para que elas não se fechem”. É por acreditar que as portas da universidade, do mercado de trabalho, dos direitos sociais e das oportunidades que surgem na sociedade têm de estar cada vez mais acolhedoras e abertas à diversidade é que a UFRGS reafirma nesta data seu compromisso em lutar para que nenhum avanço social retroceda.