Projeto a ser realizado no Museu do Doce da UFPel oferecerá, em 2019, oficinas de Dança de Matriz Africana. O trabalho, idealizado pelo bailarino, coreógrafo e diretor artístico Daniel Amaro, oferecerá 60 vagas gratuitas, divididas em três trimestres de 2019. O objetivo é resgatar a cultura negra como formadora da sociedade brasileira, levando em conta também o contexto de Pelotas, onde a mão-de-obra de negros escravizados oriundos da África foi a principal força de trabalho das charqueadas.
A atividade se desenvolverá em março, abril e maio; em junho, julho e agosto; e em setembro, outubro e novembro, no Museu do Doce da UFPel, na praça Coronel Pedro Osório, 8. As inscrições para o primeiro trimestre devem ser feitas de 28 de janeiro a 28 de fevereiro, 20 vagas; para o segundo trimestre de 30 de abril a 30 de maio, 20 vagas; e para o último trimestre de 30 de julho a 30 de agosto, também 20 vagas. Enviar nome completo, data de nascimento, comprovante de residência em Pelotas e contato telefônico para o mail dancaafromuseudoce@gmail.com .
As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 18h30min às 20h.
Proposta da Oficina de Dança de Matriz Africana com Daniel Amaro
A proposta de Daniel Amaro é realizar uma oficina, que segue a linha de trabalho desenvolvida na Cia. de Dança Afro Daniel Amaro: um processo que compreende a dança de matriz africana como estudo técnico e de pesquisa a partir de quatro linhas diferentes – a dança Afro-brasileira, dança de originária de Benin, do Senegal e a dança afro contemporânea – experimentando, desta maneira, suas semelhanças e diferenças.
Tendo como foco o estudo da fusão das quatro técnicas, propõe-se o reencontro dos participantes com seu próprio conhecimento corporal, através da realização de exercícios de respiração, alongamentos e sequências de movimentos específicos, bem como oportunizando espaço para criação e improvisação.