O Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, 8, é uma data que representa a luta por conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. Na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a representatividade feminina está em cada mulher que transforma a educação brasileira com suas ações e atitudes. Para o reitor da Unipampa, Marco Antonio Fontoura Hansen, “a data relembra que há um vasto caminho para alcançar o equilíbrio feminino no trabalho, na representação política e administrativa e nos espaços sociais. Nesse sentido, a educação é uma grande aliada na união de esforços e na promoção da mudança de cultura necessária para o avanço e o progresso”.
Na Unipampa, a professora Pâmela Carpes, do Campus Uruguaiana, é um exemplo de luta contra a desigualdade que afeta a participação feminina na ciência. A neurocientista vence as barreiras de ser mãe e pesquisadora em um cenário de construção de gênero e de busca pela visibilidade da mulher. Para ela, o Dia Internacional da Mulher representa um dia de reflexão e de luta, pois é necessário “celebrar as conquistas e avanços que garantiram muitos direitos para mulheres. Mas temos que lembrar que as conquistas só vieram porque houveram àquelas que lutaram por elas. Também precisamos estar atentos para que os direitos conquistados sejam mantidos e garantidos, e ainda precisamos lutar por muitos outros. Precisamos lutar contra o preconceito e a violência, contra muitas desvantagens de trabalho, por salários e condições de trabalho iguais para homens e mulheres – na ciência, na academia, e em todos os campos. É um dia para celebrar e discutir o papel da mulher na sociedade e a sua importância”, conclui Pâmela.
Desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proext), o Programa “Momentos Unipampa ElesPorElas” é um espaço de assessoria e incentivo ao desenvolvimento de atividades voltadas para a temática do empoderamento feminino e para as questões de igualdade de gênero. Com o objetivo de institucionalizar a sua integral contrariedade a toda e qualquer forma existente de preconceito de gênero e violência contra mulheres e meninas, a Unipampa passou a integrar o Comitê Gaúcho impulsor do Movimento Mundial Eles por Elas (HeForShe) da ONU Mulheres em 2017.
O Programa, assim como os demais projetos organizados a partir de ações institucionais Proext, espera como resultado que a elaboração de atividades voltadas à temática do empoderamento feminino tenha um acréscimo e que as ações possam cada vez mais atingir um maior número de pessoas, tanto da comunidade acadêmica quanto da comunidade externa. Para a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unipampa, Nádia Bucco, participar deste caminho em busca de avanços importantes “representa estar em sintonia com a necessidade de ser contra qualquer forma de violência de gênero, de agir com empatia e sem julgamentos e como uma Universidade vem fortalecendo a inserção das mulheres em posições de prestigio e poder decisório”, salienta Nádia. Para a pró-reitora, cada vez mais as mulheres devem andar unidas, “de mãos dadas, homens e mulheres capazes de dialogar e também escutar, sempre com respeito ao interlocutor. Que neste Dia Internacional da Mulher, nossas vozes possam ser ouvidas e que continuemos firmes buscando espaços de paridade e de democracia”, reflete.