“Uma história do tempo do Brasil colônia, no tempo dos inconfidentes, é diferente das histórias europeias de amor. Nem Romeu nem Julieta, nem Tristão nem Isolda, nem Smögen nem Magor. Minas, pelo Ouro, tudo encobre e tudo revela.” Ruth Silviano Brandão apresenta, com este texto extraído do prefácio, seu novo livro: Marília e Dirceu, uma leitura crítico-poética de Marília de Dirceu de Tomas Antônio Gonzaga.
O poema, publicado em Lisboa, em 1792, ano em que o poeta foi exilado em Moçambique por sua participação na Inconfidência Mineira, Marília de Dirceu retrata o amor do poeta pela brasileira, Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, de quem era noiva enquanto morava em Vila Rica.
Segundo Ruth Silviano Brandão, Marília e Dirceu é uma leitura amorosa do poema, que completa 227 anos em 2019. Verdade e ficção se entrelaçam, inseparáveis, eternizando o amor de Gonzaga (Dirceu) e Maria Doroteia (a Marília); amor esse que foi atravessado pela política.
O livro será lançado pela Editora UFMG no próximo sábado, 6 de abril, com início da sessão de autógrafos às 11 horas, na Quixote Livraria e Café (Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi –BH).
Marília e Dirceu
Ter amado não acaba, ter amado não tem fim
Ruth Silviano Brandão
Editora UFMG
Coleção: Obra Avulsa
Área: Poesia | História
2018, 1ª Edição, 86 pag. ISBN:978-85-4230281-3
Formato: 19,0 x 13 x 0,6
Preço: R$25,00
Sobre a autora:
Ruth Silviano Brandão foi professora de Literatura na Faculdade de Letras/UFMG. Escreveu, entre outros livros, Lúcio Cardoso – a travessia da escrita (Editora UFMG,1998), Mulher ao pé da letra (Editora UFMG, 2006) e A vida escrita (2006), Machado de Assis leitor – uma viagem à roda de livros, com José Marcos Resende Oliveira (UFMG, 2011), Minha ficção daria uma vida (Com-Arte, 2010). Publicou o poema em prosa, Aporias de Astérion (2004), e Minha ficção daria uma vida(2010).