Tossir, espirrar, rir e fazer esforço físico podem não ser ações tão simples quando se tem a incontinência urinária de esforço. O problema afeta mais as mulheres e se caracteriza pela perda da urina quando a pessoa se exercita, tosse, espirra, ou faz alguma atividade física. Nesse contexto, uma pesquisa desenvolvida na UFSCar está buscando voluntárias que tenham o problema para aplicar tratamento fisioterapêutico que possa melhorar essa disfunção.
O estudo é realizado pelas doutorandas Ana Paula Rodrigues Rocha e Bianca Reis e pela mestranda Jordana Barbosa Silva, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
O quadro da incontinência urinária em mulheres é muito comum e pode ser causado por diversos fatores, como gestações, medicamentos, tabagismo, dentre outros. Ana Paula Rocha aponta que “o tratamento fisioterapêutico é a primeira linha de ação indicada antes dos procedimentos cirúrgicos”. A pesquisa pretende oferecer às voluntárias o tratamento adequado e a expectativa é contribuir para a resolução do problema e, consequentemente, com mais qualidade de vida. “Além disso, o estudo quer levantar qual é a frequência de tratamento mais indicada”, complementa a pesquisadora.
As voluntárias responderão questionários, passarão por avaliação e tratamento padronizado da musculatura do assoalho pélvico, que será realizado por 10 semanas. Para participar, as mulheres devem ter idade mínima de 18 anos e queixa de perda urinária ao tossir, espirrar, rir e durante algum esforço físico. Todas as atividades serão realizadas no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) do DFisio, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.
Interessadas devem entrar em contato com as pesquisadoras pelos telefones (18) 98113-3374 (Ana Paula) e (41) 99715-7179 (Jordana) – ligação ou WhatsApp -, pelo telefone do Lamu (16) 3351-9577 ou pelos e-mails rodrigues.anarocha@gmail.com e jordanabsilva@gmail.com. O contato também pode ser feito pela página do Lamu no Facebook.
Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 05999118.3.0000.5504).