Presidente da comissão especial da reforma da previdência, deputado Marcelo Ramos, assegurou que irá lembrar o governo sobre descontingenciamento do dinheiro
Passados 17 dias, desde que foi aprovado pelo Congresso Nacional o projeto que abre crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para o governo pagar benefícios assistenciais e aposentadorias, a União ainda não liberou os recursos contingenciados para a Educação. Partidos e a Frente Parlamentar pela Valorização das Universidades Federais negociaram com o governo o descontingenciamento de R$ 1 bilhão de suplementação e de R$ 1,5 bilhão da reserva de contingência para a Educação, como condição para aprovação do PLN 4/2019.
Nesta quarta-feira (26), o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), recebeu a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o reitor da Universidade Federal do Amazonas, Sylvio Puga (UFAM), e disse que irá alertar a base governista sobre destrave do dinheiro, que foi fruto de uma longa negociação com o Governo, mas que agora precisa ser operacionalizada o mais rápido possível. Marcelo Ramos se comprometeu já nas próximas reuniões da comissão de falar sobre o assunto.
Os reitores das universidades federais estão mantendo contato com os parlamentares de suas bases estaduais para, da mesma, forma, lembrar o acordo firmado no Congresso Nacional com a base do Governo.