O presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre esteve visitando a obra do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Amapá (Unifap) nesta segunda-feira, 22. O senador foi acompanhado pelo reitor da Unifap, professor Júlio Sá, por André Zelazowski e Emerson Zelazowski, respectivamente gerente de contratos e coordenador de obras da Construtora JL, responsável pela obra, além do ex-deputado Bala Rocha e outros convidados e servidores da universidade.
A visita é o retorno da pauta de medidas a serem tomadas para o término da obra e o início do funcionamento do hospital, apresentada pelo reitor da Unifap ao senador na semana passada, em Brasília. De acordo com o senador, a Unifap e Construtora JL estão cumprindo o cronograma previsto e a bancada federal também vai fazer a sua parte, principalmente garantindo que não faltem recursos para a conclusão da obra.
“São recursos federais disponibilizados pela nossa bancada e outros recursos que são fruto da nossa articulação política junto ao governo federal, que serão liberados como contrapartida para a gente comprar os equipamentos e concluir esse hospital. É a maior obra de saúde pública em execução no norte do país e é prioridade da bancada federal entregar essa obra à Unifap para ajudar a academia e ajudar o povo do Amapá que carece muito de um espaço como este”, declarou Davi.
De acordo com estimativa da construtora, 77% da obra física e tecnológica já estão executadas, o que permite prever que o HU esteja concluído em janeiro do ano que vem, ficando em teste para verificação do funcionamento da automação e demais estruturas como sistema de incêndio e sensores de temperatura até o mês de março. Depois disso o hospital será cedido à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que gerencia os hospitais universitários em todo o Brasil.
A previsão é que a EBSERH adquira equipamentos e faça concurso público para a contratação de profissionais de saúde ainda este ano, mas o hospital só deve começar o atendimento entre janeiro e março de 2021. Funcionando como hospital escola, o HU vai auxiliar na formação dos acadêmicos dos cursos de saúde da Unifap e atender a comunidade gratuitamente com cerca de 170 leitos, inicialmente, e profissionais de várias especialidades médicas.
Para o reitor da Unifap, o apoio da bancada federal do Amapá foi decisivo para que a obra pudesse chegar ao ponto avançado no qual se encontra.
“Nesse momento de contingenciamento a gente fica preocupado com a liberação das emendas parlamentares e a bancada tem sido protagonista na construção desse hospital, que não é somente da universidade, mas também da sociedade amapaense, que é carente e precisa de atendimento de saúde. Então nós procuramos o presidente do Senado e hoje ele vem até nós para saber das demandas para poder viabilizar o quanto antes essa obra que a sociedade tanto precisa”, disse o reitor.
Além de garantir o apoio necessário à obra, o presidente do Senado também ressaltou o papel da bancada federal do Amapá desde o início do projeto.
“Nós decidimos, por unanimidade, colocar uma emenda para fazer esta obra, que começou sendo um sonho da academia. E o então deputado Bala Rocha foi quem levou até nós o desejo de que a bancada pudesse abraçar essa obra e isso passou a ser um compromisso de todos nós. Então esse hospital é fruto de um sonho de todos nós e o motivo da minha visita hoje aqui é para nos comprometermos novamente com a conclusão dessa obra tão importante para o Amapá”, enfatizou o senador.
O custo da obra
Inicialmente, a obra física, que inclui a construção do prédio, urbanização do entorno, elevadores, aquisição de grupo gerador e a automação foi orçada em 172 milhões de reais, mas teve que ser reajustada para 186 milhões. Já a compra de equipamentos está orçada em 90 milhões. Todo o recurso é proveniente de emenda parlamentar feita pelos deputados e senadores que compõe a bancada federal do Amapá, no Congresso Nacional.
O custeio do hospital
Estimativa preliminar indica que será necessário um orçamento de 3,5 milhões a 4,5 milhões por mês para o custeio do funcionamento do HU. Sem poder arcar com as despesas, a Unifap vai recorrer ao auxílio da bancada federal para viabilizar os recursos.