SÃO LUÍS – Alunos e professores do curso de Oceanografia da Universidade Federal do Pará embarcaram durante a manhã de hoje, 9, para uma atividade prática no navio Ciências do Mar II. Ao todo, participam da atividade três professores, um técnico e quatorze alunos da instituição. É a segunda viagem do ano e a 12ª realizada pelo Laboratório Flutuante, gerenciado pela Universidade Federal do Maranhão.
Segundo o diretor do Instituto de Ciências do Mar da UFMA (ICMar), professor Danilo Correa Lopes, serão são cinco dias de viagem, com previsão de cem milhas a serem percorridas em alto-mar e terá por objetivo realizar atividades de coleta de sedimentos, água e material biológico para análise físico-química e parâmetros biológicos, além da coleta de fitoplâncton e observação de mamíferos marinhos e das condições climáticas da região.
Renan Peixoto Rosário, professor da Faculdade de Oceanografia da UFPA, comentou que a vivência oceânica é muito significativa para os alunos dos cursos das áreas das ciências do mar. “Realizaremos diversas atividades no Laboratório Flutuante durante essa viagem, que estão no planejamento da disciplina de embarque deste semestre. Destaco o treinamento de emergência que faremos com todos os tripulantes durante o retorno à costa”, explicou.
Para Stella Moraes da Silva, acadêmica do 7º período do curso, a viagem proporcionará a realização de várias atividades de campo. “Estou muito feliz em poder estar embarcando no Laboratório Flutuante. Alguns colegas do curso já tiveram experiências de embarque em barcos e navios em nossa região, mas nada se compara à estrutura em termos de equipamentos presentes no navio-escola”, disse.
Heyder Fernando, comandante do navio-escola Ciências do Mar II, relatou que é sempre uma expectativa renovada de receber alunos de diferentes instituições do país. “É uma experiência única para muitos que viajam ou visitam o navio pela primeira vez. É muito bom olhar o semblante de felicidade desses estudantes ao embarcar, e isso demonstra que estamos fazendo o nosso papel e contribuindo para as pesquisas marítimas que são desenvolvidas no Brasil”, explanou.