A equipe da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufac e os coordenadores de programas de pós-graduação (PPGs) da instituição reuniram-se com o representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Manoel Cardoso, para debater proposta de investimento de R$ 80 milhões para desenvolvimento da pós-graduação na Amazônia Legal. O encontro, que durou dois dias, começou na quinta-feira, 12, e foi realizado no Centro de Convenções.
A proposta do programa apresentado pela Capes é de, nos próximos cinco anos, aumentar a fixação de pesquisadores, reduzir assimetrias e apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico nos Estados do Norte, além de Mato Grosso e Maranhão.
“Quando se avalia a situação da pós-graduação no Brasil, percebe-se um distanciamento muito grande no volume de pesquisas em relação a outras regiões”, disse Cardoso, que é assessor da Diretoria de Programas e Bolsas da Capes. “Isso não quer dizer assimetria de qualidade, mas é uma assimetria do quantitativo daquilo que poderia ser apropriado pela sociedade.”
As áreas prioritárias são biotecnologia, biodiversidade, conservação e recuperação ambiental, saúde pública, doenças tropicais, tecnologia para o trabalho em saúde, engenharias, tecnologia da informação, comunicação, clima, energia, recursos hídricos, produção animal e vegetal sustentáveis, diversidade sociocultural, sustentabilidade, atividades socioeconômicas e formação de professores da educação básica.
Após a publicação de edital de seleção, cada instituição participante terá que definir três áreas para apresentar propostas que contribuam de forma efetiva com pós-graduação e pesquisa, formação e fixação de pessoal e geração de inovações. Um desses projetos deve envolver parceria com outra instituição da região. Também será priorizada a formação de doutores.
As propostas apresentadas deverão estabelecer objetivos a serem atingidos, incluindo ainda contrapartidas ao que for investido pela Capes.